Aeroportos com menos de 200 mil passageiros/ano não precisarão de carros de combate a incêndio

Aeroporto de Jericoacoara. Foto - Governo do Ceará/Divulgação

A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) tomou uma medida polêmica recentemente, ela autorizou que aeroportos que tem movimentação inferior a 200 mil passageiros por ano não tenham uma proteção efetiva com caminhões de combate a incêndio.

Anteriormente os aeroportos com esse movimento precisavam manter pelo menos um caminhão de combate a incêndio ativo, para caso de emergência e acidentes. Na regra atual isso só é permitido em aeroportos que só recebem um voo semanal de grande porte.

Ao mesmo tempo que há uma diminuição nos custos de manutenção e implementação de um aeroporto regional, a nova medida da ANAC também diminui a segurança das operações nesses locais.

Com essa medida 44 aeroportos regionais não precisarão manter uma equipe de corpo de bombeiros com caminhão, ao mesmo tempo permite aumentar o número de voos em uma semana, sem gastar mais com infraestrutura.

De acordo com a ANAC, Aeródromos Classe I, beneficiados pela isenção do SESCINC, apresentam custo aproximado de R$ 21,00 por passageiro, enquanto o custo nos aeródromos Classe IV (que processam mais de 5 milhões de passageiros/ano) é estimado em R$ 0,58 por passageiro. 

Os aeroportos dessa categoria já podem se adequar a essas mudanças em até 180 dias, caso for de interesse do operador, se passarem a movimentar mais do que 200 mil passageiros/ano a categoria será alterada e, portanto, será necessário a disponibilidade de pelo menos um caminhão de combate a incêndios.

 

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