Em 2017 a Airbus anunciou que estava investindo no projeto CSeries, da Bombardier, abocanhando uma participação com direito total de veto.

Agora, cerca de um ano depois, a Airbus declarou que planeja incorporar o CSeries ao seu portfólio de produtos, e isso implica na mudança de nomenclatura da aeronave, sem necessariamente mudar todo o projeto do avião, que já acumula 14 anos de desenvolvimento.

Nenhuma decisão foi confirmada pela empresa, e os assuntos são internos ainda, mas se a Airbus decidir realmente alterar o nome dos aviões o atual CS100 poderá ser chamado de A210, e o CS300 de A230. Obviamente esses nomes poderão sofrer alterações para o número A100-A1XX, relativo à capacidade dos aviões.

De acordo com fontes de dentro da empresa, consultada pelo Bloomberg, a mudança do nome e a incorporação da marca Airbus ao avião pode passar maior segurança para as empresas interessadas em operar o jato. 

Uma decisão será tomada até o início de julho, visto que a Airbus pode anunciar isso no Farnborought Airshow, que será realizado no mesmo mês.

O negócio com a Bombardier não foi totalmente fechado até então, e por isso a Airbus ainda nem conseguiu revisar os contratos com os fornecedores para baratear os custos do programa. De acordo com a Airbus, o custo atual de produção não é viável, principalmente em comparação com a concorrência.

O programa CSeries tinha 348 pedidos no final de 2017, um número bom, mas que ainda não paga o desenvolvimento do projeto.