A parceria da Embraer com a Boeing não é consagrada como a missão mais fácil para os executivos das duas empresas, e a novidade é um novo movimento do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Em uma entrevista para o UOL, Herbert Carlos, diretor do Sindicato, disse que a melhor opção seria uma reestatização da empresa. Essa é uma opinião parcial do diretor, fundada depois da diretoria da Embraer não garantir os empregos na unidade de SJC após o acordo com a Boeing.
“Outras grandes empresas do ramo são estatais, como na Rússia e na China. Isso daria uma garantia maior de sustentabilidade à Embraer”, disse Herbert.
A Embraer foi privatizada na década de 90, depois de anos operando no prejuízo. Todo o processo de desestatização deu à empresa um aporte financeiro para entrar no mundo dos jatos, com os projetos ERJ e E-Jet, além de atrair novos investimentos e negócios com bancos, para o financiamento de desenvolvimento dos aviões.
Atualmente o processo de estatização de uma empresa privada, com pequena participação pública, é complicado, necessitando de uma justificativa muito plausível para o projeto prosseguir ao Congresso Nacional, com sanção do presidente depois de aprovado pelas duas casas.
Em um governo que está focando em cortar gastos, para pagar dívidas, e também concessionando o seu patrimônio, a aprovação de uma compra desse tipo seria bem difícil para qualquer presidente.
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