Dono da Avianca não acredita no crescimento das Low Cost na América Latina

German Efromovich, que é investidor da Avianca Holdings e sócio da Avianca Brasil, declarou nessa semana que não acredita em uma grande proliferação das companhias aéreas Low Cost na América do Sul.

De acordo com ele especialmente por causa das poucas condições de infraestrutura pouco favoráveis à operação dessas companhias. Ao contrário da Europa, onde Efromovich afirma que é possível operar tranquilamente.

“Se as Low Costs podem encher uma aeronave? Talvez. Mas, se não o fizerem estarão perdendo espaço”, disse Efromovich em relação ao domínio de mercado dessas empresas aqui na América Latina.

Com altas taxas, muitos impostos e mercado limitado, as Low Costs terão uma participação limitada na América do Sul, de acordo com Efromovich, dificultando as chances de apresentar lucros altíssimos como os registrados pela Ryanair e easyJet.

 “Você pode ter uma companhia ainda mais eficiente ao servir sanduíches que custam três ou quatro dólares, por exemplo. Mas se seu lucro depende desta quantia, então há um problema”, completou German Efromovich.

Isso não significa que esse mercado não existirá, mas sim que ele será limitado em muitos pontos, sem uma ampla concorrência da febre das Low Costs que tomou a Europa nos últimos anos.

Com essa teoria em mente, German também não planeja apostar nesse segmento aqui na América Latina, ao contrário, ele quer manter o serviço da Avianca bem difundido e capaz de concorrer com companhias aéreas como a Latam à nível continental. No Brasil a única companhias nos últimos anos que conseguiu seguir o conceito de Low Cost, com preços abaixo da média, foi a Webjet, adquirida pela GOL em 2011.

 

Via – FlightGlobal

 

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