FAB transporta 3 toneladas de combustível nuclear

Foto - Força Aérea Brasileira

O Esquadrão Onça (1º/15º GAV), localizado em Campo Grande (MS), participou do transporte de três toneladas de material radioativo em apoio à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Foram em torno 30 caixas de pastilhas feitas de Urânio que servem como combustível para reatores nucleares. O material estava na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e foi recolhido para armazenamento no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo (SP).

Segundo explica o Presidente da CNEN, Paulo Roberto Pertusi, o apoio da Força Aérea Brasileira foi importante na segurança da operação. Caso não houvesse o suporte, seria preciso fazer o transporte dos elementos combustíveis por rodovias, tornando mais perigosa, cara e demorada a operação, envolvendo, inclusive, escolta policial.

O material é considerado perigoso e, portanto, controlado por agências internacionais e acordos bilaterais, que preveem inspeções nos locais de armazenamento.

Ele destaca, ainda, que essa não é a primeira vez que a Força Aérea Brasileira (FAB) e a CNEN trabalham em conjunto e que esse tipo de cooperação traz grandes benefícios para a sociedade. “A FAB tem apoiado a CNEN não apenas em momentos críticos, a exemplo do que ocorreu no acidente com o Césio 137, em Goiânia, há 30 anos, quando atuou decisivamente na evacuação das vítimas, mas também em outras operações específicas, em que a segurança e a presteza são decisivas, como a de transporte de elementos combustíveis nucleares ocorrida nesta semana”, declarou Paulo Roberto Pertusi.

Um dos loadmasters do Esquadrão Onça, que participou da missão, Sargento Zenilton Aparecido da Silva, afirma que foram em torno de dez horas de missão, entre a chegada na Ala 15, em Recife (PE), o deslocamento até a Ala 13, em Guarulhos (SP), além da carga e descarga do material. Para a missão, foi utilizada uma aeronave C-105 Amazonas. “Também estavam a bordo três técnicos, que faziam a medição dos níveis de radiação”, explica o Sargento Aparecido.

 

Via – Força Aérea Brasileira

 

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