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FAB usou um Boeing 767 para transportar médicos e toneladas de medicamentos

O Boeing 767 do Esquadrão Corsário (2º/2º Grupo de Transporte), situado na Ala 11, no Rio de Janeiro, decolou na manhã desta quinta-feira (26/04), em direção a Boa Vista (RR) com aproximadamente 26 toneladas de medicamentos, além de equipe médica. O conteúdo transportado servirá para atender as necessidades emergenciais do Governo de Roraima e dar apoio aos imigrantes venezuelanos que estão recebendo suporte na Operação Acolhida.

A equipe médica, formada por militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira (FAB), é composta por cinco profissionais, sendo três na especialidade de clínico geral, um pediatra e um ginecologista. No local, os médicos se juntarão aos militares enfermeiros e auxiliares que já estão envolvidos na Operação Acolhida desde o início de março.

O Secretário de Saúde de Roraima, Ricardo de Queiroz Lopes, visitou a Ala 7, localizada em Boa Vista, e acompanhou a chegada dos medicamentos na aeronave 767. “Com apoio das Forças Armadas, estamos realizando uma ação importante para o Brasil. Precisamos deste apoio logístico e eu agradeço muito em nome do Estado de Roraima”, disse.

A FAB apoia a Operação com ações de transporte de material e pessoal em assistência à execução dos trabalhos, que tem objetivo de recepcionar e apoiar os imigrantes por meio de medidas assistenciais como distribuição de alimentos e tratamentos de saúde.

Além da Força Aérea, diversas instituições da esfera federal, estadual e municipal participam da Força-Tarefa Logística Humanitária, que vêm atuando de forma cooperativa interagências, com o objetivo de atender aos venezuelanos.

“Essa missão é relevante para a Força Aérea Brasileira e gratificante para todos nós da tripulação, pois estamos levando não apenas medicamentos e apoio médico, mas também dignidade a diversas pessoas”, afirmou o piloto da aeronave, Tenente Aviador Edgard Gomes de Almeida.

“É um desafio. Estão todos descobrindo os problemas e as dificuldades para tentar saná-las. Ainda sei pouco sobre como estão as coisas por lá. Sei que a saúde é precária. Os medicamentos estão chegando e nós, não vamos medir esforços pra tentar ajudar. Gerenciar a equipe de saúde na Operação será um grande desafio”, afirmou o Capitão de Fragata Médico Marcelo Barreto Franco da Silva, coordenador da nova equipe médica.

A Capitão Tenente Médica Marília Negreiros, da Marinha do Brasil, falou do desafio da missão. “Pra mim é uma experiência nova. Foi muito difícil deixar a família, pois tenho um bebê de 11 meses. A minha motivação é saber que vou ajudar quem precisa”, relatou.

 

Via – Força Aérea Brasileira

 

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