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A força-tarefa para ajudar um Boeing 747 que voou na Air New Zealand

Um Boeing 747-400 que voou na Air New Zealand está sendo o grande motivo de uma força-tarefa por parte de um grupo de apaixonados por aviação chamados “Bring Our Birds Home”, na tradução “Traga nossos pássaros para casa”.

O empenho do grupo é para conseguir levar o jumbo para ser transformado em um hotel, atualmente o 747 está em um ferro-velho. O local escolhido para levar o antigo avião é no Sul da Nova Zelândia na cidade de Wanaka.

Inicialmente antes ir para o ferro-velho, o Boeing 747 havia sido estocado no Aeroporto Central de Ciudad Real (CQM) logo no começo da pandemia. Após alguns meses, os antigos proprietarios decidiram que o jumbo seria totalmente destruído. 

O Grupo “Bring Our Birds Home” anteriormente estava interessado em comprar outro 747, mas um que já havia voado pela Wamos Air. Porém, decidiram se empenhar em ‘salvar’ o 747 de matrícula ZK-NBV que voou por alguns anos com a pintura em alusão ao filme “O Senhor dos Anéis”.

Foto: Robert Mora/Getty Images

A Air New Zealand recebeu o avião diretamente da fábrica da Boeing em 1998 e batizou como “Christchurch” para homenagear a cidade Wanaka que é a maior cidade da ilha no Sul da Nova Zelândia.

“Não queremos perdê-lo porque é o único Air New Zealand 747 original restante.” Disse Paul Brennan, Líder do “Bring Our Birds Home”.

Paul Brennan ressaltou ainda a importância da aeronave para um futuro negocio na rede de hotelaria próximo ao Museu do Brinquedo. 

“É bem conhecido dos fãs de O Senhor dos Anéis em todo o mundo, e essa é outra atração a mais se você está tentando fazer as pessoas ficarem lá. A Suécia já tinha um hotel 747 no Aeroporto de Arlanda, que foi “incrivelmente bem-sucedido”, completou.

O grupo liderado por Brennan já fez uma oferta para comprar o Boeing 747, porém eles ainda querem comprar outros 5 aviões sendo: Boeing 737-200, Hawker Siddeley 748, Douglas DC-8, McDonnell Douglas DC-10 e um Lockheed L-188 Electra.

Diversos aviões pelo mundo estão sendo restaurados não para voar novamente, mas para se tornarem alguma atração de lazer ou até mesmo investimento para um empreendimento. Importante para todos os amantes e entusiastas da aviação que a história não se perca com o tempo, e outras gerações possam vivenciar um pouco do que as grandes aeronaves foram neste tempo.

 

 

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