ABEAR defende teto do ICMS sobre combustível dos aviões para alavancar turismo nacional

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), Eduardo Sanovicz, defendeu ontem (06/02) a estabilidade regulatória e a equivalência de regulamentação da aviação civil à internacional como ferramentas para alavancar o turismo, durante reunião do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em Brasília.

Na presença do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, parlamentares e empresários do setor, entidades do turismo convocaram a integração entre o “trade” e Congresso Nacional para que o setor tenha um papel de protagonismo no crescimento econômico brasileiro.

Sanovicz celebrou a recente redução da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV) de 25% para 12%, anunciada na última terça-feira (05/02) pelo governo do estado de São Paulo, já que o combustível responde cerca de 30% das despesas totais do avião. Atualmente, a alíquota varia de 12% a 25%, de acordo com o estado.

“Essa medida vai gerar um impacto brutal na economia de São Paulo, pois possibilita mais competitividade, beneficiando o consumidor com mais voos, mais frequências”, disse Sanovicz. Ainda segundo ele, a aviação brasileira apresenta dados de desempenho superiores às médias globais e busca também a padronização da regulação brasileira àquela praticada em todo o mundo.

 

Potencial

De acordo com o ministro do Turismo, o governo vai colocar em prática o potencial do turismo brasileiro.

“Vamos atuar de forma transversal, integrada a outros Ministérios, para que o turismo possa dar uma resposta rápida à economia nacional. Com coragem, inovação e parceria com o trade vamos trabalhar para emplacar nossas matérias de interesse e ultrapassar barreiras que nos impediram de avançar até aqui”, afirmou Álvaro Antônio.

Mesmo com belezas que poucos países podem oferecer, o Brasil ainda engatinha no turismo, lembrou o presidente da CNC, José Roberto Trados.

“Se depender da Confederação, iremos transformar o turismo em um componente expressivo no PIB brasileiro, como acontece nas economias desenvolvidas. Esperamos que o país empreenda políticas poderosas que permitam ao setor ampliar a geração de emprego e renda. O turismo vai ser realmente a sustentação de empregos e serviços”.

Por sua vez, representantes das associações e entidades dos parques temáticos, hotelaria, ecoturismo, resorts, feiras, cruzeiros, agentes de turismo, eventos de negócios e viagens corporativas e conventions bureau tiveram a chance de demonstrar o impacto de cada segmento na cadeia do turismo.

Em comum, as instituições reforçaram apoio para mitigar os problemas enfrentados, convergindo forças para a reformulação e o impulsionamento do turismo nacional.

 

Case internacional

O Embaixador da Grécia no Brasil, Ionnis Pediotis, compartilhou a bem-sucedida experiência do país para retomar o crescimento após a crise econômica recente.

“Em 2018, recebemos 36 milhões de turistas tendo uma população de 10 milhões de pessoas. Vocês podem imaginar o impacto positivo de investimentos e geração de receita para o país”, celebrou o chanceler, reforçando que a Embaixada da Grécia tem interesse em potencializar o turismo entre os dois países.

 

Via – ABEAR

 

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