Em 2017 a Azul Cargo Express, braço da Azul S.A. para o transporte de cargas, fechou um acordo com os Correios para a criação de uma joint venture de transporte interestadual de cargas.
Desde então as outras companhias aéreas mantidas fora do acordo, e que também transportam carga para os Correios, como a Latam Brasil e a GOL, demonstraram preocupação com um importante mercado para as suas operações.
E recentemente essas companhias foram convidadas para realizarem uma manifestação sobre o caso no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), com finalidade de “analisar o ambiente de concorrência entre as empresas”.
Para as duas companhias aéreas, mantidas fora do acordo, os Correios não consultaram nenhuma das empresas para firmar a parceria, nem fez uma licitação sobre o caso.
Em nota a LATAM disse: “A Latam Brasil informa que apresentou ao Cade argumentos contrários à joint venture entre a Azul e Correios por considerar que a operação pode desequilibrar a competitividade do setor.”
“A seleção da Azul para a celebração da Operação não foi isonômica, revelando preferência injustificada”, disse a Latam.
A GOL já citou um processo aberto no Tribunal de Contas da União (TCU) para verificar irregularidades nesta parceria.
As duas companhias pediram ao Cade uma clara justificativa dos Correios para a contratação específica da Azul, incluindo a formação de uma empresa com participação dos lucros.
Via – Estadão
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