Administradora de terminal no JFK quer investir em outros aeroportos

Foto - Cnc3

Depois do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarar que planeja privatizar alguns aeroportos americanos, a empresa responsável por administrar o Terminal 4 do Aeroporto John F. Kennedy quer também ser responsável por outros aeroportos no país.

Provavelmente os aeroportos que interessam à empresa Royal Schiphol Group, administradora do TPS 4 no JFK, são os aeroportos da capital Washington, Ronald Reagan e Washington Dulles, os quais Trump acenou uma privatização em breve.

O padrão de “privatização” deverá ser o mesmo incorporado atualmente pelos Estados Unidos em alguns lugares, onde as empresas privadas controlam somente o terminal, enquanto o governo é dono das outras áreas do aeroporto, como as pistas e o espaço livre.

Aqui no Brasil o esquema de administração é diferente, os aeroportos são concedidos por inteiro à iniciativa privada, que pode controlar totalmente o espaço aeroportuário. Mas o controle de tráfego ainda é realizado pela Força Aérea Brasileira, o aeroporto apenas direciona a aeronave dentro do seu sítio após o pouso ou antes da decolagem.

A Royal Schiphol Group ainda criticou levemente a administração pública, ressaltando que pode “agregar valor” ao administrar um aeroporto que hoje pertence ao governo.

Apesar disso a empresa foi marcada nos últimos meses por vários problemas no Terminal 4 do Aeroporto John F. Kennedy, durante uma forte nevasca em Nova York. O aeroporto foi prejudicado pelas condições, mas o TPS 4 registrou casos de total falta de infraestrutura, como alagamentos, água escorrendo do teto e vários voos cancelados ao longo de uma semana, afetando bastante as operações das companhias aéreas que operam neste terminal.

Parte desse problema foi agravado devido à administração dos seis terminais ser realizada por empresas diferentes, ao contrário do Brasil. Isso limitou a comunicação entre os terminais e também a operação do aeroporto, por exemplo, voos partindo do Terminal 4 não poderiam partir do Terminal 7, mesmo que este tivesse espaço disponível.

O aeroporto ainda era administrado por outro órgão, a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Isso mostrou ser um problema não apenas da Royal Schiphol Group, mas do estilo incorporado pelo Governo norte-americano na administração dos seus aeroportos.

 

Via – Skift

 

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