Aeródromo de Estirão do Equador (AM) ganha nova pista e passa a reforçar missões do Exército e da FAB no estado

Estirão do Equador FAB
Foto: Força Aérea Brasileira

Estratégico para o apoio logístico a comunidades locais e populações indígenas e ribeirinhas no Amazonas, o aeródromo de Estirão do Equador teve inaugurada nesta quinta-feira (16) a nova pista de pouso e decolagem e demais obras de melhorias. O equipamento está localizado no município de Atalaia do Norte, a aproximadamente 1,6 mil quilômetros da capital Manaus, na região de fronteira com o Peru e Colômbia.

Resultado de uma parceria entre o Ministério da Infraestrutura (MInfra) e o Comando da Aeronáutica (Comaer), as obras foram retomadas no fim de 2018 com recursos destinados pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) – com aportes de R$ 36.441.265,98 – e realizadas pela Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara), órgão do Comando da Aeronáutica.

A partir do esforço integrado do Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional da Aviação Civil, e do Comando da Aeronáutica (COMAER), a obra foi retomada em 2019 e concluída em dezembro deste ano.

A cerimônia de inauguração ocorreu nessa quinta-feira (16/12) e contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; do Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, General de Exército Júlio César de Arruda; do Secretário-Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho; do Diretor de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) e Presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), Major-Brigadeiro Engenheiro Jorge Luiz Cerqueira Fernandes; dentre outras autoridades.

Para o Tenente-Brigadeiro Damasceno, a conclusão das obras é um marco estratégico em prol da integração nacional.

“Hoje, é um dia muito especial para o Brasil e para o Comando da Aeronáutica, não só pela inauguração desta importante obra, mas também pelo contexto que envolve este momento. Nos dias atuais, a sociedade brasileira, assim como o mundo inteiro, tem voltado sua atenção de modo muito intenso para a Amazônia. Contudo, é importante destacar que essa gigantesca e bela região, com todas as suas riquezas e suas imensas potencialidades, tem recebido, há tempos, a contribuição de homens e mulheres, militares e civis, empenhados no fortalecimento da defesa e no desenvolvimento dessa área”, discursou

 

Homenagem

Foto: Divulgação FAB

Durante o descerramento da placa de inauguração da obra, o Sargento Hellyson da Rosa Soares e o civil Madsson Diego Martins Furtado foram homenageados por se destacarem como Graduado e servidor civil padrão no transcurso da obra.

Para o comariano Madsson, foi um orgulho fazer parte da missão. “Eu participei do início ao fim da obra e, ao ver este trabalho, hoje, concluído, sinto um orgulho imenso”, disse. Já o Sargento Hellyson destacou os desafios. “Ficamos longe da família por muito tempo e enfrentamos as características do clima da região. Porém, a gente se une, foca no que tem que fazer e fica orgulhoso da missão cumprida”, comemorou.

O Presidente da COMARA, Major-Brigadeiro Jorge, reconheceu o esforço do efetivo. “Nesta imensidão da floresta amazônica, a possibilidade de fazer esta pista foi, principalmente, em função do profissionalismo e dedicação de militares e civis, homens e mulheres, que, se não fosse pela garra deles, certamente esta obra não poderia ser feita”, concluiu.

Troca de pavimento

Foto: Divulgação

A principal intervenção foi a ampliação e reconstrução da pista, que passou de 1,2 mil metros para 1,5 mil metros de extensão e 30 metros de largura, e a troca do pavimento de asfalto para concreto. Mudança que possibilita o pouso da aeronave KC-390 Millennium, ampliando a atuação das Forças Armadas na região amazônica. As melhorias também abrangem sinalização horizontal, terraplanagem de faixa de pista, cerca operacional e sistema de drenagem.

A reconstrução do aeródromo também exigiu um planejamento elaborado por conta do transporte de insumos, materiais, maquinários e equipamentos, sendo feito através de embarcações, como balsas e empurradores, e a areia utilizada nas obras retirada por dragagem do Rio Javari.

 

Via: Ministério da Infraestrutura e Força Aérea Brasileira

 

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