Aeroporto Aeroparque, em Buenos Aires, deixará de operar voos internacionais em 2018

Aeroparque Aeroporto Jorge Newbery

O Aeroporto Aeroparque, em Buenos Aires, é conhecido por ficar próximo ao centro de Buenos Aires, enquanto Ezeiza fica a uma distância considerável. Esse era uma opção para os brasileiros que precisavam seguir direto para a zona central da capital argentina, porém a partir de 2018 isso não será possível.

O governo da Argentina já tomou a decisão que realmente bane voos internacionais no Aeroparque, abrindo espaço para mais voos nacionais no aeroporto, porém isso representa uma complicação para voos operados do Uruguai, o tempo de deslocamento de Ezeiza para o centro de Buenos Aires pode superar o tempo de transporte por rodovia, quando considerado também o tempo total do voo.

Só por comparação, o Aeroparque fica a 7 km do centro de Buenos Aires, enquanto o Aeroporto de Ezeiza fica a 31,2 km.

O principal argumento utilizado pelas autoridades da Argentina é exatamente o aumento de slots no aeroporto, para o reforço das operações domésticas da Aerolíneas Argentinas, Flybondi e da Avianca Argentina. A transferência de voos internacionais está programada para iniciar em abril de 2018, e irá se estender até 2019.

Vale lembrar que essa situação não é nova, no Brasil o Aeroporto de Congonhas opera exclusivamente voos nacionais, da mesma forma até 2010 o Aeroparque só operava voos domésticos, enquanto ficava na mão de Ezeiza todas as operações internacionais. Atualmente o Aeroparque tem 340 movimentos diários, transportando quase 12 milhões de passageiros por ano.

Juntamente com a transferência o Governo Argentino quer melhorar o crescimento da Aerolíneas Argentinas, aumentar a infraestrutura do Aeroparque e melhorar as capacidades do espaço aéreo de Buenos Aires, possibilitando um maior número de operações por hora no Aeroparque.

Mesmo assim o Aeroparque não consegue receber voos internacionais de longa distância, visto que sua pista tem apenas 2100 metros de comprimento, porém recebe voos diretamente dos países vizinhos, como o Brasil, Chile e Uruguai.

 

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