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Aeroporto de Manaus: Infraero sai de cena, e Vinci Airports passa a administrar o terminal

Aeroporto de Manaus

A VINCI Airports assumiu as operações do Aeroporto de Manaus, através de um Contrato de Concessão com duração de 30 anos, assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil. 

A cooperação efetiva entre a VINCI Airports e a Infraero tornou possível a realização de uma transição tranquila.

Outros seis aeroportos na Região Norte – Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé – serão incorporados ao portfólio da VINCI Airports até o fim de fevereiro de 2022. 

Ao todo, esses sete aeroportos receberam 4,7 milhões de passageiros em 2019.  

Terceiro aeroporto em volume de cargas no Brasil, o Aeroporto de Manaus é um polo de desenvolvimento econômico e social da região. A VINCI Airports irá trabalhar para desenvolver os negócios de carga dessa plataforma através da otimização de suas operações.  

A VINCI Airports também irá aplicar o seu plano de ação ambiental nos aeroportos que irá administrar, baseando-se no bom desempenho ambiental do Salvador Bahia Airport – que se tornou o aeroporto mais sustentável do Brasil desde que a VINCI Airports assumiu sua operação, em 2018. 

O objetivo é reduzir as emissões de carbono – principalmente através da construção de uma usina solar – e aprimorar a gestão da água e dos resíduos sólidos. Por fim, um programa de sumidouros florestais de carbono será implantado na região para sequestrar emissões residuais dos aeroportos enquanto contribui para proteger a Floresta Amazônica e a biodiversidade. 

Após a conclusão da integração dos sete terminais, a VINCI Airports irá operar 53 aeroportos em todo o mundo, sendo oito deles no Brasil. Desse modo, se tornará a concessionária aeroportuária internacional líder no país em número de aeroportos e empregará quase 500 colaboradores no Brasil. 

Nicolas Notebaert, CEO da VINCI Concessions e Presidente da VINCI Airports, declarou: “A VINCI Airports está orgulhosa de ser a nova operadora do Aeroporto de Manaus e de seis outros aeroportos na região amazônica. No Norte do Brasil – em que várias cidades são rodeadas de florestas e rios – o transporte aéreo é essencial para a mobilidade das pessoas e para a logística da cadeia de suprimentos. Nós usaremos toda a nossa expertise nas esferas operacional e ambiental, tendo em vista o desenvolvimento sustentável. Renovamos nossa parceria com o Brasil para fazer dessa concessão mais um sucesso, com base nos resultados bastante positivos que temos tido em Salvador”.  

 

Investimentos

Conforme os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs), os investimentos estimados para os sete aeroportos do Bloco Norte I devem somar R$ 1,48 bilhão.

Desde já, a concessionária deverá prever o início imediato de ações que permitam melhorar os padrões operacionais, abrangendo pelo menos as seguintes atividades:

  • Melhoria das condições de utilização dos banheiros e fraldários do aeroporto;
    Revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do terminal de passageiros;
  • Disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o terminal de passageiros;
  • Revisão e melhoria do sistema de iluminação das vias de acesso de veículos aos terminais, estacionamentos de veículos, TPS, terminais de carga e outros setores que envolvam a movimentação de passageiros e seus acompanhantes;
  • Revisão dos sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens;
  • Correção de fissuras, infiltrações, manchas e desgastes na pintura de paredes, pisos e forros;
  • Revisão e melhoria das condições de infraestrutura em termos de acessibilidade em função das normas vigentes;

Nos 36 meses contados a partir da data de eficácia do contrato (Fase I-B), a concessionária deve realizar os investimentos específicos em cada aeroporto, além de adequar a infraestrutura atual para a prestação do serviço, entre elas:

  • Realizar adequações de infraestrutura necessárias para que o aeroporto esteja habilitado a operar, no mínimo, com uma pista de aproximação de não-precisão, sem restrição, noturno e diurno, aeronaves código 3C.
  • Disponibilizar pátio de aeronaves que atenda às especificações contratuais.
  • Adequar a capacidade de processamento de passageiros e bagagens no aeroporto, incluindo terminal de passageiros, estacionamento de veículos, vias terrestres associadas e outras infraestruturas de apoio.

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Aeroportos, Notícias

Tags: Aeroporto, Aeroporto de Manaus, Infraero, Manaus, usaexport, Vinci Airports