Mesmo que de forma ainda lenta, o Boeing 737 MAX está de volta aos céus da China e agora por cinco companhias aéreas. A Air China retomou seus voos comerciais com o avião, e se tornou a 5ª aérea a reativar o modelo.

O voo CA 4132 da Air China entre Pequim (PEK) e Chongqing (CKG) foi operado pelo Boeing 737 MAX 8 e um percurso que durou pouco mais de duas horas. A companhia se junta a China Southern, Fuzhou Airlines, Hainan Airlines e Lucky Air como empresas que retomaram oficialmente os voos com o MAX.

A China foi um dos últimos países e dos grandes mercados do MAX a retomar voos, algo que gerou discussões inclusive politicas, como acusações de favorecimento para a Airbus. A não retomada dos voos fez com que a Boeing começasse a repassar os aviões destinados a companhias chinesas para outras empresas.

Somente em 2022, a China voltou a receber voos de passageiros operados pelo Boeing 737 MAX, e ainda não havia sido de empresa nacional.

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Após este voo operado pela Mongolian Airlines, o primeiro desde os acidentes, o processo de recertificação avançou e permitiu o retorno das operações por empresas chinesas com a China Southern realizando o primeiro voo em janeiro desse ano.

Apesar da grande espera pelo retorno da aeronave em voos comerciais no país, a reintrodução do 737 MAX ainda não trará grandes impactos para as companhias aéreas. Atualmente o país dispõe de uma oferta superior em relação a demanda por viagens, que ainda está sendo retomada de forma lenta. 

Gradativamente também a Boeing poderá retomar as entregas de todos os aviões já fabricados e que haviam sido adiados em razão da não resolução da nova certificação pro MAX. 

Todos os aviões precisam passar pela verificação de segurança para se adequar aos novos requisitos de operação, algo que se tornou padrão em praticamente todos os países onde o 737 MAX é operado.