Airbus Defense busca na RIAT 2019 mais mercado no exterior para suas aeronaves de transporte tático

A400M pertencente à Força Aérea da Espanha (Imagem Ilustrativa)

A Airbus Defense está na RIAT 2019 afim de aumentar as vendas de suas aeronaves de transporte e acredita que esse ano de 2019 as coisas fluam com maior tranquilidade. O avião de transporte tático A400M é um exemplo disso que está conseguindo mercado dentro do velho continente, é o caso da Bélgica que ainda vai receber a primeira unidade do cargueiro militar.

“Nosso principal objetivo era obter um programa estável, com um contrato que refletisse a realidade“, diz Alberto Gutierrez, chefe de aeronaves militares da Airbus Defence & Space. O novo acordo engloba a introdução “estável e controlada” de novas capacidades, o trabalho de modernização das aeronaves já entregues e as entregas restantes até 2030″.

Airbus A330 MRTT- Foto: Airbus Defense

As entregas do A400M não se restringem só a Bélgica, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, mas também em países como a Turquia e a Malásia, que já tem quatro aeronaves entregues.

“Ainda há algumas oportunidades – estamos trabalhando muito para que isso aconteça”, diz ele.

A-400M dendo reabastecido por outra aeronave A400M- Foto: Airbus

Outra aeronave da Airbus Defense que tem como foco a proa do mercado internacional são as aeronaves MRTT (Multi Role Tanker Transport), que são os A330 modificados para missões de Revo (Reabastecimento em voo) que hoje já produzido pela Austrália, França, Arábia Saudita, Cingapura, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos. 

O A330 MRTT terá um grande desafio que é a concorrência norte-americana, que lançou a um tempo o Boeing 767 KC-46A Pegasus, que tem boas capacidades para missões de Revo.

Uma estratégia da Airbus para lidar com o mercado “contra” a Boeing, foi se juntar com a norte-americana Lockheed Martin, juntas poderão dar  oportunidade de programa da KC-Y.

C295 da RCFAS- Foto: Airbus Military

Como terceira aeornave focada para vendas está o C295, de transporte médio, segundo Gutierrez, esse ano de 2019 “é crucial”, para a aeronave que pode ter uma boa saída com um pedido da Força Aérea da Índia com mais de 40 unidades.

“Depois de alguns anos em que as vendas do C295 estavam diminuindo significativamente, agora estamos aumentando”, diz ele sobre o programa de dois turbopropulsores. A Índia continua a ser a maior oportunidade para novas vendas, com sua força aérea ainda buscando substituir sua antiga frota HS748 “Avro”, completa.

 

Fonte de apoio: Flight Global / Edição: Aeroflap

 

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