A frota de caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Real da Dinamarca (RDAF) vai operar por três anos além do esperado. O ministro da Defesa do país, Morten Bodskov, afirmou na segunda-feira (20) que a razão é a crescente ameaça da Rússia na Europa.
Conforme noticiado por Reuters, a RDAF gastará 1,1 bilhão de coroas dinamarquesas (US$ 156 milhões) para manter seus F-16 voando até 2027. Em 2016 a Dinamarca assinou a compra de 27 caças F-35A para substituir seus antigos F-16A/B MLU.
A RDAF possui 33 F-16A e 10 F-16B em serviço e já recebeu quatro dos 27 F-35 adquiridos. Os jatos stealth ainda estão nos EUA, onde militares dinamarqueses recebem treinamento. O primeiro F-35 deve chegar ao país em 2023.
A previsão era de que os F-16 fossem aposentados em 2024, mas as tensões no Velho Continente por conta da postura da Rússia e sua invasão na Ucrânia, fizeram a Dinamarca postergar a aposentadoria dos veteranos caças.
“A defesa do território leste da da OTAN é mais central do que em qualquer outro momento da história recente. É por isso que estamos ampliando a capacidade operacional dos F-16 enquanto os novos jatos F-35 estão sendo implementados”, disse Bodskov em um comunicado.
“A agressão de Putin na Ucrânia mudou a Europa e as ameaças que enfrentamos”, disse ele. A decisão permitirá à Dinamarca fortalecer sua defesa nacional e participar de missões da OTAN, como o policiamento aéreo nos países bálticos, disse o Ministério da Defesa.
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