ANAC autoriza procedimentos RNP-AR em SDU para a TAM

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A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), autorizou a companhia aérea TAM à operar no aeroporto Santos Dumont (RJ/SDU) utilizando procedimentos RNP-AR Approach em todos os pousos, também conhecido em como Sistema de Performance de Navegação Requerida. De acordo com a TAM, suas aeronaves A319 que operam voos para o SDU já estão habilitadas para o uso do procedimento, que foi requerido no dia 21 de dezembro junto à ANAC, a tripulação também se encontra devidamente treinada para começar as operações em todos os pousos já no mês de janeiro.

De acordo com Harley Meneses, diretor sênior de Operações e Treinamento da Tam, “Mesmo em condições meteorológicas adversas, nossas aeronaves agora vão percorrer uma trajetória mais linear e precisa de aproximação no Santos Dumont, e com melhores opções de visualização da pista. Os efeitos imediatos serão o ganho de eficiência, diminuição de voos desviados ou cancelados e a diminuição dos custos operacionais gerados por esse tipo de contingência”. “A homologação reflete o nosso esforço e investimento, mas é uma conquista de todos os clientes, que contarão agora com muito mais regularidade, pontualidade, conforto e segurança para viajar conosco ao Rio de Janeiro”.

O aeroporto Santos Dumont já opera em procedimento RNP-AR desde 2012, sendo a Gol Linhas Aéreas a primeira companhia que utilizou de aproximações e pousos totalmente nesse procedimento. Três anos após a GOL, a companhia aérea TAM irá começar à operar em procedimentos via satélite para aproximações, que permite pousos com teto de 300 pés ou mais.

O procedimento RNP-AR permite uma aproximação mais direta ao aeroporto, através de uma trajetória calculada por um sistema de GPS e GLONASS, sem depender de sinais em solo para guiar a aeronave, a precisão também ajuda à evitar desvios de rota por conta de mau tempo, já que permite mínimos de 300 pés, ante 1500 pés com tecnologias tradicionais para navegação IFR. Além de evitar cancelamentos, o RNP-AR também encurta a rota de voo e permite uma descida mais linear da altitude de cruzeiro até o destino, ajudando dessa forma na economia de combustível, a GOL estima que é possível economizar cerca de 5% por voo com o RNP.

 

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