Após o incidente do dia 5 de maio, envolvendo um Embraer E175 da American que perdeu um de seus winglets após uma turbulência, a ANAC emitiu uma diretriz de verificação de segurança para o jato regional brasileiro.
Segundo a ANAC, existe a possibilidade de rachaduras nas extremidades das asas, local onde são instalados os winglets. A diretriz foi emitida em caráter de emergência.
A diretiva de segurança para o Embraer E175 será obrigatória para todas as empresas que operam o modelo.
O documento emergencial diz que a verificação mais rigorosa deverá ser em aeronaves que possuem mais de 19.800 horas de voo desde a instalação dos novos winglets. Entre as verificações o limite será de 1.000 horas.
A diretiva para o Embraer E175 detalha que a verificação tem de ser feita detalhadamente das longarinas até a ponta dos winglets e também no ponto de instalação do dispositivo para verificar possíveis pontos de rachaduras.
“[Isso] pode afetar sua integridade estrutural a ponto de ser possível um destacamento em voo”, diz a ANAC.
“Mesmo que a aeronave mantenha controlabilidade suficiente para uma continuação segura do voo, existe a possibilidade de que a parte destacada possa danificar outras partes da aeronave, afetando a controlabilidade”, completa.
Com informações da FlightGlobal.
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