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Após pedido de recuperação judicial, ações da LATAM despencam mais de 50%

Após o pedido de recuperação judicial da LATAM Airlines e suas filiais, as ações da empresa negociadas em New York começaram o dia com forte desvalorização.

Os papéis registravam antes da abertura de negociações, tiveram desvalorização de 39,92%, a US$ 1,55.

Na Bolsa de Santiago, as ações começaram a terça-feira com queda de 51%, a 950 pesos chilenos, o menor valor do dia. Por volta das 13h45 no horário de Brasília, as ações perdiam 31% do seu valor na bolsa chilena.

A recuperação judicial diz respeito apenas às atividades do grupo chileno-brasileiro no Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Peru. As filiais do Brasil, Argentina e Paraguai não passam pelo processo. A empresa divulgou nesta madrugada o pedido de recuperação judicial nos EUA, com base no Capítulo 11.

Segundo informações dos documentos entregues pela empresa aos EUA, a companhia possui cerca de US$ 1,3 bilhão em caixa.

Controlada pela Família Cueto (LAN Airlines) e com participação da Qatar Airways que detêm 10% da empresa, os acionistas firmaram um compromisso de garantir um empréstimo no valor de US$ 900 milhões para o grupo.

Ainda que esse valor seja obtido, ainda precisaria de uma grande reformulação e re-negociação com credores, pois a principal razão das dividas são leasing de aeronaves. Além do empréstimo de suas controladoras, a LATAM no Brasil, Peru, Colômbia, Chile e Argentina tentam conseguir ajuda estatal.

A LATAM Airlines é uma resultante da fusão da chilena LAN, controlada pela família Cueto e pela brasileira TAM, controlada pela família Amaro. A empresa é a maior da América Latina, que tem presença em todos os principais mercados sul-americanos de aviação.

 

 

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