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Autoridades norte-americanas querem que A-29 Super Tucano seja usado na África

O A-29 já demostrou ser bem eficaz nas missões de ataque leve no qual aeronave mais se destaca. Os pilotos afegãos treinados por militares dos EUA estão se saindo bem nas forças de ataque ao Talibã, e com isso mostra o potencial do A-29 Super Tucano, uma aeronave de criação e fabricação brasileira, mas estas em questão foram fabricadas sob licença nos EUA pela Sierra Nevada.

Mas autoridades norte-americanas querem ver mais ações do A-29 em campo de batalha e isso pode ser um sinal para que se aumenta as vendas do Super Tucano a outras nações que tem problemas parecidos com o Afeganistão.

“Há muitos países que têm uma ameaça extremista – o Oriente Médio e a África do Sul e Central. O SOCOM (Comando de Operações Especiais) pede isto à Nigéria, Somália e Líbia. É uma plataforma perfeita para onde estamos lutando”, disse o Dep. Michael Waltz, Fla.

Caças A-29 Super Tucano da Força Aére Afegã-Foto – USAF/Reprodução

“Eles têm muita autonomia e ficam perto da luta. Eles são interoperáveis ​​de uma maneira muito unida com operações terrestres”, disse Waltz.

As autoridade norte-americanas como o Deputado Waltz querem que o A-29 seja usado em missões na África e concluem isso devido o bom desempenho dos A-29 com a Força Aérea Afegã.

A aeronave leva em seu pacote de armas um canhão de 20mm capaz de dispara até 650 tiros por minuto, além de duas metralhadoras 12,7mm sob as asas e ainda pode levar foguetes de 70 mm, mísseis ar-ar, como o AIM-9L Sidewinder, armas ar-terra, como o AGM-65 Maverick e bombas guiadas com precisão. Isso é um alvo certeiro e eficaz.

A manobrabilidade do Super Tucano também é um ponto forte, é preciso ter um avião ágil para as missões no qual é empregado o Super Tucano, seja no ataque a alvos no solo, interceptação de pequenas aeronaves, vigilância aérea, dentre outras.

Foto Ilustrativa para a matéria. A-29 Super Tucano usado pela FAB

Vale ressaltar que mesmo que estes A-29 usados por estes países acima sejam construídos nos EUA, muito crédito vai para a Embraer, que projetou e fabricou as estes caças leves, que no Brasil são usados pela FAB para vigilância de fronteiras, controle do tráfico de drogas, formação dos futuros pilotos de caça e também na Esquadrilha da Fumaça demonstrando assim a manobrabilidade da aeronave e o produto nacional Brasil a fora.

A-29s do EDA realizando a manobra “DNA” realizadas pelas aeronaves #5,#6 e #7

 

Fonte de apoio: Fox News / Adaptação: Aeroflap

 

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