Aviação brasileira paralisa expansão em 2015 e se equivale à 2003

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Fonte Infográfico – ABEAR

A demanda por voos domésticos no Brasil avançou 0,8% em 2015 quando comparado com 2014, enquanto a oferta cresceu 0,7% no mesmo ano. O fator de aproveitamento, que mede a média de assentos ocupados durante os voos, foi de 79,95%. Considerando a série histórica da ANAC, esse foi o pior resultado anual para a demanda desde 2003 (quando houve retração de 6% no movimento aéreo).

Ao todo, foram transportados 94,3 milhões passageiros, uma retração de 0,4% na movimentação de passageiros. Os números são a compilação de 12 meses das estatísticas fornecidas pelas companhias aéreas integrantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR).

A maioria dos meses de 2015 registraram queda no tráfego de passageiro, porém essa ficou abaixo de 1% quando analisado, excetuando o último trimestre do ano que registrou uma queda aguda de 5,7% em outubro, 7,9% em novembro e 4,9% em dezembro.

“Dezembro é tradicionalmente um mês bom para a aviação, porque nessa época a demanda corporativa se soma à de lazer e turismo. Com estes dois grupos controlando gastos, dessa vez ficamos bem abaixo. Saímos de um crescimento de mais de 7% em dezembro de 2014 (sobre o mesmo mês de 2013) para uma queda de quase 5% agora”, explica o consultor técnico da ABEAR Maurício Emboaba. “Como em janeiro de 2015 ainda tivemos um bom desempenho, é provável que esse quadro de dezembro volte a se repetir em janeiro”.

A participação no mercado doméstico de aviação entre as quatro associadas da ABEAR, ficou dividida com a TAM registrando 37,04% do mercado, se mantendo novamente líder no ano; a GOL com 36,29%, quase igualando a TAM; a Azul com 17,14%, que registrou um crescimento menor que 1% no mercado doméstico e a Avianca Brasil com 9,54%.

A demanda por voos internacionais nas companhias aéreas brasileiras fechou 2015 com expansão de demanda de 13,3%, pouco abaixo da oferta, que avançou 14,1%. O fator de aproveitamento no ano foi de 81,86% no ano, um bom resultado apesar da queda de 0,6%. O total de passageiros chegou a 7,3milhões, um aumento de 14,25%.

O mercado internacional envolvendo o Brasil se divide entre companhias brasileiras e as estrangeiras. Ao inverso do que ocorria na virada do século, as brasileiras têm hoje menos de 30% do total e as estrangeiras ficam os mais de 70% restantes.

Nesses 30% de participação das companhias aéreas do Brasil, ficou dividido entre TAM com 78,47% do mercado; a GOL com 13,65% e a Azul com 7,83%.

 

Fonte – ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) – Com alterações da Aeroflap

 

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