A Avianca Brasil terá até amanhã (16/05) para se manifestar sobre a nova proposta de divisão dos ativos, feita pela Azul Linhas Aéreas, essa é parte de uma decisão do juiz Tiago Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da capital paulista.
A companhia aérea terá no total 48 horas para avaliar a proposta, e decidir se é viável para o leilão de ativos da empresa, que já acumula uma semana de atraso após dois recursos colocados no tribunal contra o modelo de recuperação judicial da companhia.
No processo o Juiz Limongi disse que: “tratando-se de proposta de amplamente divulgada nos meios de comunicação, o que lhe confere indiscutível notoriedade, concedo à recuperanda e eventuais interessados o prazo de 48 horas para manifestação”.
A nova proposta da Azul é constituída por uma Unidade Produtiva Isolada (“Nova UPI”), contemplando certos horários de chegada e partida operados pela Avianca Brasil, incluindo os da Ponte Aérea Rio-SP, pelo valor mínimo de US$ 145 milhões.
Em nota a Azul disse acreditar que o pedido formulado ao Juízo da RJ para alienação judicial da Nova UPI confere à Avianca Brasil, seus empregados, consumidores, credores e demais interessados uma alternativa legal e legítima para viabilizar a monetização, uso continuado de bens e preservação de atividades que atualmente correm grave risco de paralisação e perecimento à luz da rápida deterioração das atividades da companhia, no melhor interesse do mercado de aviação e todos os envolvidos.
Este pedido não invalida o procedimento de alienação judicial das 7 (sete) unidades produtivas isoladas, na forma do leilão estabelecido no Plano de Recuperação Judicial da Avianca Brasil.
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