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Avianca e Viva solicitam integração para as autoridades colombianas diante de situação financeira delicada

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Em abril passado, os acionistas majoritários da Avianca assinaram um acordo para fazer parte de um mesmo grupo empresarial, unificando direitos econômicosPor sua vez, adquiriram 100% dos direitos econômicos da Viva na Colômbia e no Peru, sem que isso implique controle ou administração.

Um mês depois, após o acordo da Avianca com a GOL, foi anunciada a criação do Grupo Abra, que seria um dos líderes em transporte aéreo na América Latina e agruparia os investimentos realizados nos direitos econômicos da Viva e um crédito conversível em uma posição minoritária na Sky Airline.

Hoje, e diante das informações disponíveis no mercado sobre a delicada situação financeira que a Viva atravessa, esta empresa e a Avianca solicitaram autorização à Aeronáutica Civil Colombiana para integrar-se, com o objetivo de viabilizar a permanência da companhia aérea low-cost para o benefício dos passageiros, a conectividade na Colômbia e no Peru, bem como a salvaguarda de empregos que dependem direta e indiretamente da Viva.

Dada a relevância e urgência desse pedido de integração para a competitividade e conectividade aérea do país, a Avianca conversou nos últimos dias com representantes do novo governo, explicando os motivos desse pedido, que foi formalizado assim que tomou posse.

É importante destacar que são as condições de mercado (preço do combustível do avião, inflação e valorização do dólar) que forçaram essa solicitação junto à Aerocivil a ser acelerada e se tornar de extrema urgência, já que no primeiro trimestre do ano, quando a operação foi negociada entre os acionistas da Avianca e da Viva, a situação financeira da low-cost era diferente e a Viva estimou que tinha as finanças necessárias para competir normalmente.

A esse respeito, Adrian Neuhauser, presidente e CEO da Avianca afirmou: “O pedido de integração com a Viva busca lutar pela sua sobrevivência no mercado, bem como manter a competitividade que construiu durante 10 anos de operação. Mesmo com o complexo panorama que a aviação vive no mundo devido ao aumento dos preços dos combustíveis, bem como a inflação histórica na região, a Avianca possui uma sólida posição financeira, evidenciada nos últimos anúncios, o que lhe permitiria obter sinergias e aproveitar as economias de escala com a Viva, fornecer apoio financeiro e participar de sua gestão. Confiamos que a autoridade aeronáutica possa estudar rapidamente este pedido, dada a sua relevância para o país”.

Com a integração, a Viva também faria parte de um dos grupos de companhias aéreas mais relevantes da América Latina e se materializariam eficiências e sinergias que poderiam beneficiar o resgate da pioneira low-cost na Colômbia.

Adicionalmente, este novo e sólido grupo de companhias aéreas permitirá uma estrutura de custos mais eficiente, além de uma malha de rotas que promoveria conectividade direta entre destinos, um forte programa de fidelidade e um atendimento amigável e eficiente de acordo com as necessidades do viajante de hoje.

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Foto: Viva Air

Durante este processo de solicitação de integração, a oferta de voos, atendimento, disciplina operacional e demais processos da Avianca permanecem normais.

Da mesma maneira, a forma como fornecedores, funcionários e entidades se relacionam com a Avianca permanecerá a mesma, mantendo seus próprios canais de vendas e comunicação, como são conhecidos hoje.

 

Via: Avianca

 

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