A Azul Linhas Aéreas lançou hoje (23/05) uma atualização aos investidores, afirmando que a empresa norte-americana Capital Research Global Investors (“CRGI”) realizou uma aquisição acionária relevante na companhia.

Anteriormente a CRGI tinha 9,903% das ações preferenciais da Azul, e agora detém uma participação de 10,083% na companhia aérea brasileira.

São 33.646.662 de ações preferenciais, das quais 6.330.000 Ações e ADRs são objeto de empréstimo. Como se trata de um investimento de minoritários, a mudança não altera a  composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia.

“Presentemente, não há uma quantidade de ações da Companhia visada pela CRGI. Não há outros valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos referenciados em tais ações detidos, direta ou indiretamente, pela CRGI ou pessoa a ela ligada, nem qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Companhia em que CRGI ou pessoa a ela ligada seja parte”, diz o comunicado publicado pela Azul.

As ações preferenciais também não permitem o direito a voto no conselho de administração da companhia. Considerando as ações ordinárias, que dão direito a voto, atualmente David Neeleman é o maior acionista, com 67% de ações ON, seguido por Acionistas da antiga Trip, com os 33% restantes.

A United Airlines detém 8,04% das ações preferenciais, enquanto Neeleman é o maior acionista de Pessoa Física, com 2,18% das ações PN da Azul.

Para atender os requisitos regulamentares, a Azul criou uma estrutura acionária diferenciada para distribuir adequadamente a participação econômica e o direito de voto entre os detentores de ações ON e PN.

Sob esta estrutura, cada ação preferencial é equivalente a 75 ações ordinárias e tem direito a receber 75 vezes o valor dos dividendos distribuídos aos detentores de ações ordinárias.

Os detentores de ações ordinárias têm controle de voto sobre a Azul e os acionistas preferenciais possuem 100% de tag along.