Azul fecha 2º trimestre com receita recorde, mas prejuízo de R$ 2,6 bilhões

Azul voos
Foto: Gabriel Benevides/Aeroflap

A Azul S.A. (B3:AZUL4, NYSE:AZUL) divulgou hoje (11/08) seus resultados do segundo trimestre de 2022 (“2T22”).

As informações financeiras apresentadas a seguir, exceto onde indicado, estão em reais e de acordo com as normas contábeis IFRS (International Financial Reporting Standards).

A receita operacional atingiu um recorde histórico de R$3,9 bilhões no 2T22, sazonalmente o trimestre mais fraco do ano. A receita líquida total mais do que dobrou em comparação ao 2T21 e aumentou impressionantes 50% em comparação ao 2T19. Este foi o terceiro trimestre consecutivo com receita líquida acima dos níveis pré-pandêmicos.

PRASK e RASK aumentaram 57,3% e 44,5% respectivamente em relação ao ano anterior, mesmo com um crescimento de 59,6% na capacidade, principalmente devido às vantagens competitivas sustentáveis do modelo de negócio, que permitiu continuar aumentando tarifas para compensar os preços recordes dos combustíveis.

As outras unidades de negócios Azul Cargo, Azul Viagens e TudoAzul mantiveram seu excelente desempenho, entregando receitas também recorde no 2T22. 

O EBITDA atingiu R$614,6 milhões no trimestre, representando uma margem de 15,7%. Adicionando os ganhos de hedge de combustível no trimestre de R$265,0 milhões, o EBITDA teria sido de R$879,6 milhões, 20,0% acima do 2T19, e representando uma margem de 22,4%. O lucro operacional foi de R$136,5 milhões no trimestre, representando uma margem de 3,5%.

O CASK no 2T22 foi de 38,89 centavos, 12,9% acima do 2T21, principalmente devido ao aumento de 80,9% no preço dos combustíveis e 11,9% de inflação nos últimos doze meses. O CASK excluindo o combustível reduziu 12,3% em relação ao 2T21, impulsionado pela transformação da frota, iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade implementados durante os últimos dois anos, e o aumento de capacidade.

A produtividade medida em ASKs por FTE aumentou 10,6% em relação ao 2T19, e o consumo de combustível por ASK caiu 10,4% no mesmo período, como resultado de uma operação mais eficiente e da frota de última geração.

A companhia também reportou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no 2º trimestre, ante um lucro de quase R$ 1,1 bilhão no trimestre anterior (1T22). A Azul ressaltou um custo aumento de 112,4% nos preços dos combustíveis de aviação e depreciação média de 25,7% do real em relação ao dólar americano, como motivo para aumento das suas despesas no 2T22.

Em junho de 2022, a Cirium nomeou a Azul como a companhia aérea mais pontual da América Latina e a terceira do mundo, com uma pontualidade de 89,3%. A Azul também foi a companhia aérea mais pontual das Américas, e com o maior índice de satisfação dos clientes no Brasil e um dos mais altos do mundo.

A Azul encerrou o trimestre com R$ 4,0 bilhões de liquidez imediata, incluindo caixa e equivalentes de caixa, ganhos de hedge de combustível, contas a receber e investimentos de curto prazo. Isso representa um aumento de R$ 530 milhões em relação ao trimestre anterior, mesmo após pagar R$ 1,7 bilhão em arrendamentos, empréstimos, pagamentos de diferimento, juros e despesas de capital. Esta liquidez imediata representou 29,4% da receita da Azul dos últimos doze meses.

A liquidez total incluindo depósitos, reservas de manutenção, investimentos de longo prazo e recebíveis era de R$7,0 bilhões em 30 de junho de 2022.

Veja um resumo dos resultados financeiros na tabela abaixo:

 

Veja os resultados financeiros completos da Azul no 2º trimestre Clicando Aqui.

 

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