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Azul obtém alta de 137,2% na receita com cargas, mas sofre prejuízo de R$ 1,1 bilhão

A Azul publicou hoje (12/08) seus resultados do segundo trimestre de 2021 (“2T21”). De acordo com a declaração da companhia, durante o segundo trimestre a empresa continuou recuperando a malha, com 130 destinos atendidos em comparação a 116 antes da pandemia.

A receita operacional totalizou R$1,7 bilhão no 2T21. O PRASK registrou um crescimento de 14,6% comparado ao 2T20 e 4,2% comparado ao 1T21. Esses indicadores são mais uma evidência da nossa retomada racional de capacidade e das vantagens competitivas da nossa malha e modelo de negócio.

A Azul Cargo apresentou mais um recorde de receita. A receita líquida cresceu 137,2% em comparação com o 2T19 mesmo com a queda de 33,2% nas decolagens, impulsionada pela forte demanda por nossas soluções logísticas sustentadas pela nossa abrangente malha doméstica e internacional.

As despesas operacionais reduziram 7,3% ou R$165,1 milhões em comparação ao 2T19, devido principalmente à menor capacidade e iniciativas de redução de custo implantadas desde o início da pandemia para garantir maior eficiência operacional no futuro.

No período a Azul teve um prejuízo líquido de 1,1 bilhão de reais, e um lucro antes do pagamento de Impostos e Contribuições Sociais de 1,08 bilhão. A tarifa média de
R$ 316 teve uma leve queda de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2020.

Durante o segundo trimestre, a entrada de caixa operacional superou a saída em R$421,3 milhões. Ao final do 2T21, nossa posição de liquidez foi a maior da história da Azul, com R$5,5 bilhões.

A liquidez total, incluindo aplicações financeiras e recebíveis, reservas de manutenção e depósitos, atingiu R$ 8,2 bilhões, um aumento de 45,5% em relação ao 2T20.

Em junho, a Azul concluiu com sucesso a oferta pública de US$ 600 milhões em dívida não-colateralizada com uma taxa de 7,375% a.a.

A dívida bruta total aumentou 5,1% ou R$995,5 milhões comparada com 31 de março de 2021, principalmente devido à captação de R$3 bilhões no 2T21 parcialmente compensado pela apreciação de 12,2% do real em relação ao dólar norte-americano no fim do período e ao pagamento de arrendamentos e passivos durante o trimestre.

Em 30 de junho de 2021, o prazo médio da dívida da Azul, excluindo passivos de arrendamento de aeronaves, era de 3,4 anos com um custo médio de 6,6%. O custo médio das obrigações em dólares e em reais foi de 7,2% e 6,4%, respectivamente.

 

Frotas e Investimentos

Em 30 de junho de 2021, a Azul possuía uma frota operacional de 161 aeronaves de passageiros e uma frota contratual de 178 aeronaves de passageiros, com idade média de 6,8 anos (excluindo Azul Conecta).

As 17 aeronaves não incluídas na frota operacional consistem em 11 aeronaves subarrendadas para a TAP, 3 para a Breeze, 1 para Minas Gerais e 2 em processo de saída da frota.

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: azul, financeiro, lucro, prejuízo, usaexport