A Azul atualmente figura entre as companhias aéreas do Brasil que registra o maior crescimento no mercado, e isso vai refletir em breve na frota da companhia aérea.

Até 2021 a Azul terá uma frota com cerca de 160 aeronaves, número superior à atual frota da LATAM, a maior do país. O crescimento será de 31%, visto que atualmente a frota tem 122 aeronaves, nem todas operacionais pois algumas são direcionadas para a manutenção ou ficam em stand-by na malha.

Para essa expansão da frota a estratégia da empresa é agir em dois pontos, a primeira no aumento de assentos em relação à aeronaves da frota atual, sem alterar o conforto, a segunda é expandir frota com aeronaves de nova geração.

O primeiro ponto a companhia consegue através da nova frota de aviões do modelo Embraer E195-E2, que oferece 18 assentos a mais em relação aos atuais E-Jets sem comprometer o custo de operação. No fim de 2021 a Azul terá em sua frota 17 aeronaves do modelo Embraer E195-E2, uma outra parte dos E-Jets atuais será substituída pelo A320neo, que é configurado com 174 assentos, algumas rotas até então operadas com o E195 já estão sendo operadas com o A320neo, principalmente nos voos de longa distância no mercado doméstico.

Parte da segunda estratégia é aumentar o número de aeronaves na frota e ampliar novos destinos, algo que a Azul também está conseguindo fazer com o A320neo, ao alocar esses jatos para destinos de maior demanda, liberando E-Jets para entrar em rotas até então operadas com o ATR 72-600, e a sobra de aeronaves ATR 72-600 possibilita abrir novos destinos, principalmente no interior do Brasil.

Em 2016 a Azul iniciou voos entre Porto Alegre e Montevidéu, no Uruguai, com o ATR 72-600, depois de alguns meses com a rota a companhia alterou a operação dos voos para o E195-E1, um aumento de 48 assentos ofertados em cada trecho.

Ao longo de todo o ano de 2018 a Azul planeja ter um aumento da oferta de assentos (ASK) na faixa de 16% a 18%, enquanto isso até 2021 a companhia deverá ter o dobro do número de assentos ofertados em comparação com o mesmo valor registrado em 2017.