Na noite de domingo, um Boeing 737-200 da Shaheen Air foi destruído por um incêndio no aeroporto internacional de Jinnah, em Karachi, no Paquistão.
Relatórios preliminares sugerem que o incêndio foi intencional. A Autoridade de Aviação Civil do Paquistão (CAA) está investigando o assunto.
A aeronave de matrícula AP-BIS, que anteriormente operou em várias companhias, como a Air France, Air Sicilia e Nationwide Airlines, chegou na frota da Shaheen Air em 2010, porém estava desativada, após 37 anos da sua fabricação.
Já a companhia, encerrou seus voos no final de 2018, devido às extensas dívidas contraídas pela empresa. Apesar disso, a companhia colocou mais de 20 aviões em condição de armazenamento, com os devidos cuidados.
*Fire incident at JIAP*
fire started in old Aircraft of Shaheen Airline Being 737 searizee 800 at Labour Gate CAA JIAP, Civil Aviation Fire tender immediately reached the spot and trying to control the situation of fire. No hunan injuries accrued.Reason of fire not obvious.. pic.twitter.com/UPxI9dLWKx— M.Salahuddin (@salahary) January 27, 2020
As autoridades formaram um comitê de seis membros para investigar o incidente. Um de seus principais objetivos será determinar se o incêndio foi um acidente ou um caso de incêndio criminoso.
O comitê reportará suas descobertas ao diretor-geral da CAA do Paquistão. De fato, com base em um documento obtido pela Ary News, o comitê tem três objetivos:
- Investigar a causa do incidente
- Avaliar a quantidade de danos resultante do incidente
- Recomendar medidas para impedir que esse incidente aconteça novamente
Anteriormente, a Força de Segurança Aeroportuária (ASF) havia escrito à CAA do Paquistão várias vezes a respeito da remoção de aviões aterrados no Aeroporto de Karachi, por ser uma ameaça de segurança.
Mas a ameaça pouco tem relação com incêndios ou ataques terroristas, ao contrário, os aviões aterrados atraem pássaros, que fazem ninhos no local e podem, ao sobrevoar as dependências do aeroporto, causar incidentes, como um birdstrike.