A Boeing atualmente fabrica 14 aviões deste modelo por mês, mas planeja reduzir a produção a partir do início de 2021, para 10 aviões ao mês. A declaração foi realizada durante o anúncio de dados financeiros da Boeing do 4º trimestre de 2019.
A Boeing só acumula agora 1485 encomendas totais para a família 787 Dreamliner, sendo que a fabricante norte-americana já entregou quase 950 desses aviões.
No financeiro da divisão de aviões comerciais da Boeing o Dreamliner faz bastante diferença, principalmente durante o complicado período que a Boeing atravessa com o desenvolvimento do 777X e as correções de software do 737 MAX, que paralisaram as entregas e já resultaram em prejuízo financeiro.
A Boeing continua apostando no Boeing 787, mas também realiza estudos em mercados semelhantes ao que opera o seu avião mais atual em produção em série. O novo projeto é o NMA, para o mercado de 200 a 300 assentos.
Qual o motivo da redução?
A Boeing está a cada dia se aproximando das últimas entregas do 787 Dreamliner, caso não receba novas encomendas.
Considerando a taxa de produção do 787 Dreamliner, de 12 a 14 aviões por mês, a produção com somente essas unidades poderá ser mantida durante aproximadamente 36 meses.
A redução permite que a Boeing consiga entregar aeronaves Boeing 787 até 2024, isso sem considerar possíveis novas encomendas. Além disso, a Boeing poderá ter a receita do 787 Dreamliner durante bons meses à frente.
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