Boeing congela preços dos jatos por desaceleração das vendas

Boeing Furacão Ida

A Boeing anunciou nesta segunda-feira que vai se abster em aumentar os preços dos próprios jets pela primeira vez desde 2009 após uma desaceleração das vendas dos novos aviões.

“A Boeing em 2016 vai continuar com os mesmos preços-base de julho de 2015” disse o porta-voz da empresa Doug Alder.

Normalmente as companhias aéreas  negociam grandes descontos a partir das listas de preços que a Boeing e a outra fabricante de aviões Airbus indicam publicamente, deixando os preços de tabela, em grande parte, simbólicos.

A Boeing manteve os preços estáveis durante as desacelerações de vendas no passado, não aumentando-as em 2001 ou 2009, Alder observou. As vendas da Boeing e da Airbus caíram vertiginosamente nos anos após a crise financeira e os ataques de 11 de setembro de 2001 em New York.

Este ano, a Boeing recebeu novas encomendas –  335 aviões, muito menos do que os 418 aviões nos primeiros sete meses de 2015, de acordo com dados da empresa.

A lista de preços da Boeing variam de US$ 96 milhões para o pequeno 737-700, à US$ 400 milhões para o grande 777-9X.

Os preços da Airbus variam de cerca de US$ 89,6 milhões para um A319 até US$ 432,6 milhões para o A380 de dois andares.

Ambos os principais fabricantes de aviões têm lutado para vender seus grandes aviões este ano, já que o baixo preço do combustível têm mantido aviões mais velhos voando por mais tempo.

A Boeing disse no início deste mês que pode precisar cortar a produção de seu de 777 e passar para um aumento da taxa de produção para o 787, a menos que as vendas melhorem. A Boeing também está desacelerando a produção do 747-8.

 

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