Como parte de uma estratégia para aumentar as vendas do 787-8, a Boeing está considerando diminuir os custos de produção da menor aeronave da família 787 Dreamliner.
O foco é diminuir o custo de produção para conseguir entregar a aeronave a um menor preço aos novos clientes interessados no avião.
Os dados da Boeing indicam que há uma maior margem de lucro nas versões 787-9/10 da família Dreamliner. Esta margem maior é devido à comunalidade de 95% dos componentes na produção.
Já para o 787-8 essa comunalidade é de 40% com as outras variantes de maior tamanho.
Durante 2019, apenas seis aviões 787-8 foram construídos contra 122 aeronaves 787-9/10. A economia de construir seis peças por ano contra 122 torna o 787-8 um produto de baixa margem.
Desta forma, a fabricante norte-americana está estudando forma de adaptar componentes e estruturas das versões maiores no 787-8, sem perder significativamente economia de combustível e performance.
A Boeing já realizou outras adaptações anteriormente. Em 2018 a fabricante tornou o estabilizador vertical do 787-9 idêntico ao da versão 787-8. Outros investimentos adicionais não foram realizados pelo baixo interesse das aéreas no menor 787.
No entanto, a Boeing quer chamar atenção das companhias aéreas que estão optando no momento por aviões menores até mesmo para voos internacionais, e o 787-8 está entre os menores widebody disponíveis.
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