A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) propôs multar a Boeing em outros US$ 5,4 milhões por problemas relacionados aos defeitos nos trilhos dos slats instalados em 178 aviões do modelo 737 MAX.
A multa, que não se relaciona às questões de controle de voo, o principal problema do 737 MAX, ocorre aproximadamente um mês depois que a FAA multou a Boeing em US$ 3,9 milhões, devido aos problemas de “pickle fork” do 737 NG.
De acordo com a FAA, a Boeing equipou a aeronave com trilhos dos slats “enfraquecidos por uma condição conhecida como fragilização por hidrogênio, que ocorreu durante o processo de revestimento da peça com uma liga de cádmio-titânio.
Os trilhos são responsáveis pela ação dos slats, e pode causar o travamento da peça, ao ocorrer uma quebra, ou deixar a mesma solta em voo.
A FAA diz que a Boeing supervisionou inadequadamente o trabalho dos seus fornecedores e enviou os 737 para a certificação FAA, embora sabendo que os trilhos falharam em um teste de força.
A FAA já emitiu uma diretriz de aeronavegabilidade exigindo que as companhias aéreas inspecionem os trilhos dos slats, e a Boeing emitiu um boletim de serviço para as companhias aéreas, mesmo com todos os 737 MAX parados em solo.
“Garantiremos que todas as inspeções e todas as substituições necessárias sejam executadas no 737 MAX antes de retornar ao serviço”, afirmou a Boeing em nota oficial.