Boeing pode transferir produção do 737 MAX para outro local

Boeing 737
Foto - Boeing/Reprodução

A Boeing divulgou nos últimos dias que vai produzir o Boeing 787 somente em North Charleston, na Carolina do Sul. Desta forma, o centro de Everett, nas proximidades de Seattle, ficará somente com a produção do 747, 767 e 777.

Atualmente o 787 Dreamliner é o avião widebody mais produzido da Boeing, e a desmontagem das instalações de fabricação da aeronave em Everett significa que um grande espaço de produção será aberto no local.

Instalações de Everett – Washington

Além de liberar espaços de produção em Everett, devido unificação da montagem do 787, a Boeing já anunciou que o último ano de produção do 747 será em 2022. Desta forma, as enormes instalações de Everett podem ficar somente com uma produção cadenciada do 767 e do 777X.

E de acordo com uma publicação da Leeham News & Analysis, assim como a Boeing optou por simplificar a sua produção unificando a montagem do 787 em North Charleston, o mesmo pode ocorrer com os aviões narrowbody, como o 737 MAX.

No caso o 737 MAX poderia passar a ser produzido na planta de Everett, abandonando de vez a clássica “casa” da Boeing que já fabricou aviões de guerra, além de aviões a jato de corredor único, como o 707, 727 e 757. Desde o início do programa 737, na década de 60, o mesmo é produzido em Renton.

Fábrica em Everett. Foto – Boeing

No momento é solução radical mover a linha de produção do 737 de Renton para Everett. Isso significa que Renton fecharia bem antes da data prevista de 2033. O planejamento da Boeing pode ser vender as suas instalações em Renton, para futuramente se expandir em Everett.

Além do montante que a Boeing pode ganhar na venda da sua propriedade em Renton, a empresa norte-americana ainda pode ter vantagem ao simplificar seus processos de produção, e facilitar o trabalho de gerenciamento. Em contrapartida, migrar a produção de Renton para Everett pode gerar custos adicionais neste complicado período da empresa.

 

 

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