Quando a Boeing teve a certificação do 737 MAX suspensa, em março de 2019, a fabricante optou por continuar fabricando aviões. Na época o 737 MAX foi proibido de realizar voos comerciais, e a entrega de aviões novos foi suspensa.
Com isso a Boeing foi fabricando cada vez mais aviões 737 MAX ao longo dos meses de 2019, e acumulou 450 aeronaves produzidas até então. Os aviões estão estocados em diversos aeroportos dos Estados Unidos, e aguardam a nova certificação da aeronave.
E no anúncio de resultados do 2º trimestre, realizado nesta quarta-feira (29/07), a Boeing disse que planeja reiniciar as entregas do 737 MAX no 4º trimestre deste ano.
Além disso, a fabricante norte-americana espera entregar maior parte dos 450 aviões 737 MAX estocados em até 12 meses. Esse período é para a Boeing conseguir atualizar todas as aeronaves, e entregar aos clientes compassadamente.
Desta forma, a taxa de entrega de aviões 737 MAX poderá ser maior que a taxa de produção ao longo de 2021. Contudo, a Boeing aproveitou esse fato para adiar um aumento na produção de seu novo narrowbody, de 31 aviões, para somente 2022.
A empresa retomou a produção do 737 MAX em maio, após uma interrupção de produção de cinco meses. Agora está produzindo o avião com uma taxa “baixa” não especificada.
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