A Força Aérea dos Estados Unidos e a Boeing assinaram um contrato que pode chegar ao montante de US$23.7 bilhões onde a fabricante de Seattle fica responsável pelos serviços de sustentação da frota global de cargueiros C-17 Globemaster III pelos próximos 10 anos.
O contrato, publicado pelo Pentágono na última segunda-feira (27), se estende até maio de 2031, com um valor inicial de US$ 3.46 bilhões para lançar o programa. Se todas as opções forem exercidas, o Governo dos EUA vai pagar US$23.764.751.000 à Boeing.
A Boeing fornecerá serviços de suporte e manutenção para o gerente de suporte de produto do governo/integrador de suporte de produto para o sistema de armas C-17 e realizará trabalhos de manutenção e modificações de aeronaves em nível de depósito (parque de manutenção), planejamento de sustentação de longo prazo, gerenciamento dos motores Pratt & Whitney F117-PW-100, gestão de materiais e equipamentos, engenharia de sustentação, garantia de qualidade e outros serviços.
Segundo o portal Flightglobal, a USAF concedeu à Boeing o contrato como fonte única, ou seja, sem competição. Normalmente, os contratos de fonte única são concedidos quando o governo dos EUA acredita que não há alternativas viáveis. São 273 exemplares do Globemaster em serviço no mundo, com uma idade média de 16,5 anos, segundo o analisador de frotas Cirium.
Além de manter os 220 C-17 da USAF, o contrato recentemente concedido prevê a sustentação de aeronaves utilizadas pela Índia, Kuwait, OTAN, Qatar, Força Aérea Real, Força Aérea Real Australiana, Força Aérea Real Canadense e Emirados Árabes Unidos.
O C-17A entrou em serviço com a USAF em janeiro de 1995, substituindo o Lockheed C-141 Starlifter. Desde então, o jato se tornou a espinha dorsal da mobilidade aérea dos Estados Unidos, junto do gigante C-5 Galaxy. No último dia 15 completaram-se 30 anos desde o primeiro voo de um C-17.
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