A Boeing retomou os testes de voo do futuro treinador da USAF, o Boeing T-X. Os testes que aconteceram no dia 1º de julho agora são classificados como oficiais. O primeiro voo aconteceu a partir da fábrica da Boeing em St Louis, no Missouri.

Os testes do dia 1 foram ligados a Engenharia e Desenvolvimento de Manufatura, cujo tem a sigla EMD. Não foram divulgadas muitas informações do voo, mas o piloto de testes Steve ‘Bull’ Schmidt, disse que “Ela voou simplesmente soberba. Os primeiros pontos de teste da EMD foram desligados sem problemas ”.

Neste voo algumas modificações foram feitas como com assento de ejeção ACES 5 , um Sistema de Geração de Oxigênio On-Board (OBOGS) atualizado e outras pequenas alterações.

O TX será a um jato avançando de treino que irá integrar a USAF no futuro. O jato é de fabricação conjunta entre a Boeing e a sueca SAAB, a mesma empresa que faz os caças Gripens.

Por mais que o teste do dia 1º tenha sido classificado como oficial deEMD, o TX já tem feitos voos desde 2016. Ao todo foram mais de 72 voos.

A previsão de entrega do T-X é para 2023 e até 2024 a USAF terá capacidade operacional inicial (IOC). A capacidade operacional total (FOC) está planejada até 2034. O valor destinado ao jato é de US$ 9.2 bilhões.

O jato apresenta um cockpit moderno que lembra o do caça stealth F-35, uma tela sensível ao toque (LAD), controlador Up-Front digital (UFC), controles Hands-Free Throttle And Stick (HOTAS) e Head-Up Display (HUD) de baixo perfil.

A motorização do TX é composta por um General Electric Aviation F404 (mesmo motor dos caças suecos Saab Gripen C/D e do norte-americano- F-18 Hornet), o que faz do jato uma aeronave supersônica, e isso traz ao cadete uma experiência diferente o que já ajuda inserir os jovens pilotos em caças de ponta como F-16, F-15, F22 e o F-35.