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Boeing solicita revisão no sensor do ângulo de ataque dos 737 MAX

Boeing 737 MAX China

Como medida preventiva, após o acidente com o Boeing 737 MAX 8 da Lion Air, no voo JT-610, a Boeing solicitou para todas as companhias aéreas que operam com a aeronave, uma revisão no sensor do ângulo de ataque, como forma de prevenir eventuais problemas de informações erradas sendo repassadas para o computador do avião, e consequentemente para os pilotos.

O sensor informado é uma peça crítica para evitar o início das condições de estol, ou que os pilotos coloquem o avião em um “mergulho” rápido. Lembramos que uma aeronave pode perder a sua sustentação de diversas formas, como a baixa velocidade, alta velocidade e também por ângulo de ataque ou inclinação lateral.

A situação de mergulho rápido pode acontecer se o sensor começar a informar um ângulo de ataque errado, levando a uma reação do sistema de compensação automática de altitude, conhecido também como “Trim Elevator”. Uma diretriz também será emitida para os pilotos, recomendando desacoplar o “Trim” se qualquer tipo de erro for notado a bordo.

As investigações do acidente ainda estão em andamento, mas o Comitê Nacional de Segurança nos Transportes da Indonésia indicou que tal sensor forneceu informações erradas aos pilotos, ele também foi alvo de outra falha, no voo anterior ao do acidente, e no intervalo do “pernoite” passou por uma verificação pela equipe de manutenção da Lion Air.

A Boeing ainda não apresentou uma diretriz sobre inspeção nos tubos de pitot e no sistema de conversão analógico-digital que informa a velocidade da aeronave, algo que também apresentou erro no voo acidentado e nos voos anteriores com a mesma aeronave.

Em conversas da nossa equipe com profissionais da área, a Boeing já solicitou (para as operadoras) uma inspeção de diversos componentes do avião logo após o acidente, como os tubos de pitot de pressão estática e dinâmica, e também dos sistemas eletrônicos responsáveis por transmitir os dados de modo digital de alguns sensores até o computador central da aeronave.

Atualmente cerca de 219 aviões da família 737 MAX estão em operação.

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Aeroflap

Autor: Aeroflap

Categorias: Aeronaves, Notícias

Tags: acidente, Incidente