Sem conseguir locais para estocar mais aviões, a Boeing está decidindo hoje (16/12) por paralisar a produção do 737 MAX a partir de janeiro. Essa paralisação pode causar um bom aumento no prazo de entrega das aeronaves para as companhias aéreas, já comprometidas com encomendas firmes para o avião.
A informação foi compartilhada pelo Wall Street Journal, que confirmou a decisão da Boeing com várias fontes da empresa e do setor. A Boeing enviou uma notificação de imprensa mais tarde, confirmando a informação sobre a paralisação da produção a partir de janeiro de 2020, sem prazo definido para retorno da produção.
A Boeing afirmou anteriormente que, se não receber a aprovação para iniciar as entregas antes do final do ano, poderá ser forçada a desacelerar ainda mais a produção ou parar temporariamente, uma medida que teria repercussões em toda a cadeia de fornecimento global.
O prazo no momento é que a FAA aprove o 737 MAX em fevereiro, e atualizar as mais de 400 aeronaves que a Boeing já fabricou levará cerca de 3 a 4 meses. Já a Boeing ainda deve se comprometer a atualizar mais 370 aeronaves, que estão em uso nas companhias aéreas que já receberam o 737 MAX.
Companhias como a American Airlines estimam que o 737 MAX só voltará a realizar voos comerciais em abril de 2020, porém esse prazo pode ser novamente estendido.
O Boeing 737 MAX está impossibilitado de voar desde março, quando um acidente da Ethiopian Airlines despertou suspeitas sobre um erro de engenharia na aeronave, outro acidente anterior, com uma aeronave da Lion Air e características semelhantes, já tinha despertado os olhares das autoridades para o 737 MAX.
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