A Boeing está apostando em um promissor mercado global para o jato treinador avançado Boeing-SAAB (a SAAB também é parceira no projeto) T-7. Segundo a empresa norte-americana o jato T-7 pode servir como um avião de combate podendo levar mísseis e bombas. A empresa elogia o “potencial de crescimento” da aeronave que no momento se encontra em fases de testes.
Nos EUA o T-7 será o novo jato de treino avançado da USAF e vai substituir os antigos T-38 Talon, que são os jatos que formam os pilotos de caça que seguem para a viação de primeira linha (A-10, F-16, F-15, F-22 e F-35). Ao todo a USAF pretende adquirir 351 exemplares.
A empresa acredita que possa existir um mercado global para 2.600 unidades do T-7, que poderão ser usados como treinadores e como caças de ataque leve.
Em um cenário global o T-7 poderia substituir caças F-5 e o Alpha Jet em várias forças aéreas pelo mundo.
De acordo com a fonte Cirium, hoje existem ao menos 435 caças F-5 em operação em todo o mundo e as idades médias desses caças 41,4 anos. Ao todo 17 nações operam o F-5, como por exemplo o Brasil, Quênia, Marrocos e Tailândia. Vale ressaltar que no cenário do Brasil e da Tailândia, os F-5 passaram por processo de modernização.
Em relação ao jato francês Alpha Jet os dados do Cirium dizem que existem 174 exemplares do jato e que a idade média das aeronaves é de 38 anos. O avião é por 11 países, incluindo Egito, França e Marrocos.
“Temos um forte interesse nessa região”, diz Thomas Breckenridge, vice-presidente de vendas internacionais da unidade de negócios de ataque, vigilância e mobilidade da Boeing.
O T-7 vem avançado cada vez mais nos testes, um dos últimos foi pistando ontem aqui no portal. O testes consistiu em verificar o comportamento dos sistemas da aeronaves no voo investido.
Fonte de apoio: Flight Global/ Edição: Aeroflap
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