Após a Boeing romper o contrato de formação de uma joint-venture com a Embraer, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que deixará a empresa livre para buscar uma nova parceria no mercado, mas com ressalvas.
“Estamos avaliando. Tem golden share, é minha, eu assino. Se o negócio for desfeito, talvez se recomece uma nova negociação com outra empresa”, disse o presidente à imprensa ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira.
A Embraer acusou a Boeing de força a quebra do contrato por limite de tempo, por estar em dificuldades financeiras após a crise do 737 MAX e coronavírus. Ao mesmo tempo a fabricante brasileira de aeronaves inicia a busca por indenizações bilionárias em ações legais.
Em um comunicado para investidores, e também para funcionários, o CEO da Embraer indicou que a empresa pode seguir um caminho independente, como nos últimos 50 anos da empresa.
Além disso, Gomes Neto afirma que a Embraer tem linhas de crédito abertas, e que a qualquer momento pode conseguir um empréstimo para sustentar as suas operações.
De acordo com o comunicado, e até mesmo com um vídeo gravado pelo CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, a empresa conta com uma boa liquidez em caixa, capaz de enfrentar a crise, bem como não tem dívidas significativas para os próximos anos.
“Estamos tomando medidas adicionais para preservar nossa liquidez e manter nossas finanças sólidas durante esses tempos turbulentos”, acrescentou a Embraer sobre o comunicado.
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