Bombardier CS300 já está autorizado a voar nos Estados Unidos

CS300 em testes. Foto - Bombardier

O CS300 da Bombardier, que compõe a família CSeries, recebeu a Certificação de Tipo da FAA, a agência regulamentadora de aviação nos Estados Unidos. Agora a operação comercial do CS300 está autorizada pela Transport Canada, a Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA) e da FAA.

A FAA determinou que pelo nível de comunalidade as aeronaves CS100 e CS300 terão a mesma habilitação de tipo para pilotos e mecânicos, isso beneficia as companhias aéreas pela redução de custos no treinamento geral para treinar seus funcionários e certificar toda a tripulação.

Foto - Bombardier/Reprodução

Foto – Bombardier/Reprodução

No mesmo dia o primeiro CS300 de operação comercial iniciou seus voos na airBaltic, na rota de Riga para Amsterdam. A primeira entrega dessa aeronave para uma companhia aérea (airBaltic) foi realizada no dia 29 de novembro. Atualmente a Swiss também opera com o CS100 em sua frota.

O CS100 da Bombardier já recebeu o Certificado de Tipo pelas três principais agências de segurança da aviação. O CSeries é um programa da Bombardier que abrange o mercado de 100 a 150 passageiros, com dois tipos de aeronaves, o CS100, a menor versão, e o CS300. O projeto incorpora estrutura fabricada com o uso de material composto e motores de nova geração PW1500G. É bastante reconhecido pela grande encomenda realizada pela Delta Airlines e Air Canadá.

O CS300 é a variante mais popular da família CSeries, ao todo conta com 247 pedidos firmes por diversas companhias aéreas. A campanha de testes ensaios em voo do CSeries mostrou-se mais longa e mais cara do que a Bombardier já tinha previsto.

Foto - Bombardier/Divulgação

Foto – Bombardier/Divulgação

O CSeries introduz várias inovações em tecnologia no setor aeronáutico, incluindo controles de voo fly-by-wire em parceria com a Parker Aerospace, painéis de asa produzidos em material composto e material de alumínio-lítio de para os painéis de fuselagem.

A Bombardier também foi a primeira fabricante que selecionou os motores de nova geração da Pratt & Whitney PW-G (Pure Power), além do novo conjunto de aviônicos da Rockwell Collins denominado ProLine, para compor sua aeronave.

 

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