A Breeze Aviation, nova aposta de David Neeleman nos Estados Unidos, deverá iniciar as suas operações de uma forma um pouco diferente.
Anteriormente a companhia estava esperando iniciar os voos em 2020, utilizando aviões Embraer E195-E1 da Azul, através de subleasing. A Azul é uma outra companhia onde Neeleman é acionista.
Na Azul, a companhia substituiria os seus E195-E1, que deveriam ir para a Breeze, pelos novos E195-E2. Enquanto isso, a Breeze também aguardava novos aviões, mas do modelo A220-300, da Airbus.
Mas o planejamento foi totalmente alterado de acordo com um novo comunicado ao Departamento dos Transportes dos EUA (DOT). A Breeze Aviation poderá ser nada mais que a Compass Airlines.
Simplificando os passos para iniciar as suas operações, a Breeze precisará de pouco para dar o “start”, apenas US$ 61,6 milhões.
O planejamento de Neeleman inclui a compra da Compass Airlines, como forma de obter o certificado da FAA o quanto antes. Este procedimento de obter o certificado para operar pode ser complexo, e custar mais do que uma companhia já em operação.
Além disso, as operações serão iniciadas em 2021, mas sem os aviões E-Jet da Azul. Uma nova avaliação da Breeze Aviation mostrou que compensa mais para a empresa iniciar com aviões que estão estocados nos desertos.
Na opinião de Neeleman, o valor do leasing diminuiu significativamente, e o acordo com a Azul “não compensa por agora”. Assim Neeleman conseguiu um acordo de arrendamento com a Nordic, para 15 aviões Embraer E190.
O acordo com a Azul continua válido, porém está em condição de “suspenso”, de acordo com o novo comunicado ao DOT. A Breeze também adiou a entrega dos aviões Airbus A220, que vão ser entregues a partir de agosto de 2021, finalizando o próximo ano com duas aeronaves deste modelo.