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BRICS 2019: Veja como foi o movimento das aeronaves presidenciais nos dois dias de evento

O BRICS reuniu entre os dias 12 e 13 de novembro os presidentes das cinco nações participantes. Desta vez o país sede foi o Brasil e por sua vez a capital federal, Brasília, que foi preparada para receber essas cinco autoridades e seus assessores, como ministros, executivos, imprensa local e afins.

Além dos discursos acordos, processos de segurança, outra questão que chamou a atenção foi as aeronaves das nações participantes, bem como a estrutura trazida pelos gringos.

São cinco nações, logo acreditamos que venham uma aeronave de cada nação, mas a de se lembrar que duas das cinco nações participantes tem líderes muito visados, são eles o Vladimir Putin da Rússia, e o Xi Jinping, da China.

Presidentes representantes do BRICS. Da esquerda para a direita o chinês, XI Jinping, o russo, Vladimir Putin, o anfitrião, Jair Bolsonaro, o indiano, Naredra Modi e o sul-africano Cyril Ramphosa. Foto Presidência da República

 

Executivos

Entre os aviões presidenciais teve uma presença muito grande de jatos executivos, entre eles Falcon 7X, Gulfstream, Bombardier, dentre outros. Ao todo foram 10 jatos executivos de diferentes nações.

 

Chegada das aeronaves

No dia 12 chegaram dois Boeings 747-8 da Air China, que marcaram o primeiro pouso desta aeronave na versão para passageiros no SBBR. A segurança dos chineses já foi diferenciadas das demais, inclusive com carros trazidos direto de Pequim. 

China: A China deste a semana anterior ao BRICS já estava presente em Brasília, a comitiva chineses trouxe um Boeing 747-8F da Air China que trouxe os equipamentos necessários para a vinda do líder chinês.

África do Sul:

O país sul-africano usou um Boeing 737 do governo local para trazer o presidente Cyril Ramaphosa, e com ele sua comitiva.

Índia:

Os indianos trouxeram o clássico Boeing 747-400 da Air India, a bordo do gigante, estava o primeiro-ministro Narendra Modi, bem como seus assessores.

Rússia:

Mas os que mais chamaram a atenção e trouxe mais aviões foram os russos. Ao todo foram sete aeronaves, sendo três IL-76, quatro IL-96, sendo um deles o presidencial, além de um Falcon 7X.

A movimentação das aeronaves deixou todos em alerta, mas não apenas o controle aéreo está focado nos aviões que chegavam ao SBBR, mas também os Spotters que desde a semana passada já vinham “fotar” (Fotografar), as aeronaves.

IL-76MD da Rússia

Dia 12:

As movimentações aumentaram e o ponto forte do dia foram os dois Boeings 747-8 da China.

Dia 13

Foi o dia da Rússia com um IL-96 chegando pela manhã e outros dois, sendo uma deles o presidencial chegando no início da tarde.

As aeronaves ficaram espalhadas pelo Aeroporto de Brasília, na base ficaram os presidenciais, no pátio executivos os jatos e nas posições remotas mais aviões russos (ao todo foram 8), e o segundo Boeing 747-8 da China.

 

Partida das aeronaves:

Dia 14:

Assim que se encerraram as atividades entre as autoridades, algumas foram embora. O primeiro a deixar a capital federal, foi o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, o Boeing 747-400 da Air India decolou por volta das 15h de BSB e seguiu para Frankfurt na Alemanha, onde fez uma escala técnica e seguiu para Nova Déli, Índia.

Boeing 747-400 que trouxe o Primeiro-Ministro Narendra Modi, decolando na tarde de ontem

A segunda autoridade a partir foi o presidente russo, Vladimir Putin, por volta das 18h30 foram acionados os dois IL-96 (um com registro RA-96022 e outro com registro RA-96016), os aviões seguiram de Brasília até Tenerife (ilha no atlântico), fizeram uma escala técnica e seguiram para a Rússia.

IL-96 (RA-96022) da Rússia com o Presidente Putin a bordo saindo de Brasília no começo da noite de ontem

Um terceiro IL-96 decolou de Brasília por volta das 21h e seguiu a rota dos dois IL-96 que decolaram mais cedo. Ao todo foram 4 aviões IL-96 que passaram por Brasília (o quatro e último IL-96 até o presente momento ainda está em Brasília).

O Presidente sul-africano saiu de Brasília em seu Boeing 737-700 BBJ por volta 20h30/21h, sendo assima última autoridade a deixara capital federal no dia 14.

Ainda vieram três IL-76MD que trouxeram as cargas e equipamentos para o presidente Putin, inclusive carros (sendo duas Limosines blindadas) para uso de descolamento do chefe de estado russo por Brasília. Dois destes IL-76 foram carregados e saíram de Brasília entre 22h50/23h10, ambas seguiram para uma escala técnica em Recife, o terceiro saiu na manhã do dia 15.

Dois dos três cargueiros IL-76MD, carregados com equipamentos e carros russos

O Presidente sul-africano saiu de Brasília em seu Boeing 737-700 BBJ por volta 20h30/21h, justo antes da saída do terceiro IL-96.

 Dia 15

A última autoridade a sair de Brasília foi o presidente chinês, XI Jingping, que decolou por volta das 9h15, os dois Boiengs 747-8 saíram com um intervalo de poucos minutos. Ainda virá a Brasília um Boeing 747-8F buscar os equipamentos e carros trazidos pelos chineses.

Segurança reforçada:

A segurança foi o principal fator, a FAB por exemplo, empregou estratégias e áreas de restrições durante os dois dias de evento.

Tela de monitoramento nacional da Defesa Aérea

Apoio Aéreo:

Foram três dias de intenso movimento no SBBR, bem como na região de central de Brasília, o esquema de segurança foi muito grande, a estratégia de defesa da FAB foi colocada em prática, com as áreas restritas, caças de alta e baixa performance em voos de patrulha, equipe de artilharia antiaérea em pontos estratégicos. A Polícia Federal por meio da sua unidade aérea prestou apoio aéreo as delegações, polícia militar também estava envolvida e o próprio exército brasileiro.

Caças F-5EM foram usados para a proteção do espaço aéreo
A-29 Super Tucano- Foto: Sargento Bruno Batista e Sargento Resende / CECOMSAER
A Polícia Federal usou além dos agentes em solo esse esquilo do CAOP (Grupamento de operações Aéreas), para fazer a escolta aérea das comitivas presidenciais

A próxima cúpula do BRICS acontece ano que vem e o país sede será a Rússia que junto coma China e a Índia representam uma parcela significativa em poder bélico, tendo as três nações armamentos nucleares, caças de alta performance, inclusive de 5º geração.

 

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