A aeronave envolvida no incidente pertencia ao fabricante e estava passando por uma série de testes de voo a cerca de 110 quilômetros da Base Aérea de Dzyomgi, na região russa de Khabarovsk.
Não houve vítimas ou grandes danos no solo, confirmou o fabricante, em um breve comunicado. As caixas pretas do jato acidentado estão sendo recuperadas.
O avião de quinta geração está em testes desde 2010 e finalmente entrou em produção em série apenas neste ano. Até agora, a Rússia poucos caças Su-57 operacionais que foram fabricados durante o período de pré-produção.
A aeronave, no entanto, já foi testada em condições reais de combate, participando brevemente da campanha antiterrorista da Rússia na Síria.
Devido à sua capacidade de manobra e características supersônicas, os caças de 5ª geração Su-57 devem se tornar a espinha dorsal da superioridade aérea russa durante a guerra. O Su-57 está programado para ser equipado com bombas guiadas ‘inteligentes’ e terá um míssil hipersônico altamente manobrável, semelhante ao Kinzhal.
Entre as capacidades do Su-57 está a possibilidade de voar por 5 horas e meia com somente um tanque de combustível e com armamento, a detecção de alvos a 400 quilômetros de distância, além da capacidade de atingir 16 alvos simultaneamente usando mísseis guiados por laser que se comunicam com o computador interno da aeronave.
Ele é um caça multiuso projetado para os papéis de superioridade aérea e ataque ar-ar. O avião está planejado para ter capacidades de super-cruzeiro, não detecção por radares, super-capacidade de manobra até em Mach 2 e aviônicos avançados para superar a 4ª geração de caças.
O SU-57 é o primeiro caça de 5º geração da Rússia, e faz frente com os norte-americanos F-22 e F-35, e o chinês J-20. O planejamento da Força Aérea Russa é que se tenha ao menos três esquadrões de caças SU-57 até 2028, totalizando 76 caças.
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