Pela primeira vez, caças stealth F-35A Lightning II da Força Aérea Real Norueguesa (RNoAF) participarão do exercício ACE 21 (Arctic Challenge Exercise), a ser realizado no próximo mês na Finlândia, Suécia e Noruega, entre os dias 07 e 18 de junho. Além dos países já citados, aeronaves da Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Dinamarca participarão do treinamento.
O F-35 está em serviço com a Noruega desde 2017. Em 2020, os jatos de quinta geração do país foram usados pela primeira vez na Missão de Policiamento Aéreo do Báltico pela OTAN.
A Força Aérea Finlandesa destaca que o ACE 21 foi reduzido em relação ao número original de participantes devido à pandemia de coronavírus. Espera-se que até 60 aeronaves participem da edição desse ano, ao passo que mais de 100 participaram do último exercício, realizado em 2019.
Além do número reduzido de participantes, todas as precauções recomendadas contra o coronavírus, como quarentena, testes, e agrupamento do pessoal em unidades menores, serão tomadas. Restrições e mudanças causadas pela pandemia significam que informações detalhadas sobre o ACE 21 serão confirmadas próximo ao início do exercício.
A Força Aérea Finlandesa está enviando 12 caças multifunção F/A-18 Hornet do Comando Aéreo da Lapônia, dois jatos de treinamento Hawk e uma aeronave de transporte C-295M para o exercício.
O Comando Aéreo da Lapônia será a base aérea designada para o exercício na Finlândia, apoiando 10 Typhoons da Força Aérea Alemã e duas aeronaves de reabastecimento aéreo KC-135 Stratotanker da Força Aérea dos EUA. Outras bases usadas para operações de exercício são Bodø e Ørland na Noruega, bem como Luleå na Suécia. Uma aeronave de controle e alerta antecipado E-3 Sentry da OTAN também irá participar do Exercício.
O objetivo do Arctic Challenge é treinar as forças aéreas participantes para conduzir diferentes aeronaves de combate em grandes Operações Aéreas Compostas (COMAO) com segurança e eficácia.
Realizado de dois em dois anos desde 2013, o exercício visa desenvolver técnicas e táticas de combate aéreo entre aeronaves diferentes. Utilizando o conceito CBT (Cross Border Training) a interoperabilidade, bem como o fornecimento e recebimento de suporte da nação anfitriã, também serão desenvolvidos.
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