A cooperação franco-alemã para a concepção e fabricação de um novo caça FCAS, incomodou algumas autoridades italianas, que disseram que a Itália ficou de fora e que isso poderia enfraquecer a União Europeia.
Segundo o chefe de uma associação da indústria de defesa italiana, Guido Crosetto, disse que: “O acordo de combate entre a Alemanha e a França deixa todos os outros à margem. E como o único outro país com capacidades industriais iguais é a Itália, o acordo é claramente contra a Itália”, disse Crosetto.
A fusão entre as duas nações ligam diretamente duas grandes empresas do setor aeronáutico, a Airbus e a Dassault.
O investimento para o novo caça da próxima geração que ainda é chamado de FCAS é de aproximadamente € 65 milhões (US$ 73 milhões), a fabricantes Safran Aircraft Engines e a MTU Aero Engines, informaram que vão ser parceiras no projeto e fornecerão os motores para o novo caça.
O novo caça FCAS irá substituir os atuais caças da Alemanha e da França (Eurofighter Typhoon e Rafale), a data que se espera para que o FCAS entre em operação é em 2040.
Em uma espécie de contra resposta ao projeto franco-alemão, Crosetto disse que não está alarmado com a dificuldade potencial de fazer negócios com o Reino Unido. O país também está projetando um novo caça, o Tempest. Neste caso a Itália terá uma participação na projeção do caça inglês por meio da indústria italiana Leonardo, que possui instalações no Reino Unido e vai liderar o trabalho da Itália no Tempest.
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