O chefe de gabinete do general David Goldfein, disse aos legisladores norte-americanos que a USAF usará o novo avião-tanque KC-46A Pegasus apenas quando seja absolutamente necessário, informa o site Air Force Magazine.

Isso claramente é devido aos constantes problemas apresentados pelo Boeing 767 modificado para missões de reabastecimento aéreo. Dentre os problemas o mais preocupante é o sistema de visão remota (RVS) que está apresentando defeito, colocando assim em risco a operação de Revo. O defeito em si está ligado ao boom (braço que liga o avião-tanque aos caças e demais aeronaves que vão ser reabastecidos), que não tem uma precisão necessária para conectar nos aviões. Já o segundo na visão que os operadores do Boom tem para o lado externo, o brilho ofuscante está sendo prejudicial.

“Estamos nos reunindo todos os dias sobre esse assunto”, disse a secretária da Força Aérea Barbara Barrett. “É realmente uma das maiores prioridades do edifício.”

De acordo com a secretária a USAF procurar solucionar o problema até o final deste mês de março.

O novo CEO da Boeing, David Calhoun, “comprometeu-se comigo que o KC-46 era sua principal prioridade militar e que ele faria o necessário para consertá-lo”, disse Goldfein. “Vi uma mudança no comportamento dessa empresa desde que ele assumiu. É por isso que estamos mais confiantes sentados aqui hoje que temos uma solução seria na mesa”, completa David.

As datas programadas para o KC-46A estar pronto para as operações são para 2023 e 2024, com tudo o general Goldfein aparenta não estra muito confortável e por isso a USAF só usará as aeronaves com equipes altamente treinadas se for absolutamente necessário.

“Se formos para uma contingência de alto nível, colocaremos todos os KC-46 em combate”, disse Goldfein sobre um conflito com um país como a Rússia ou a China. “Não o usaremos nas operações do dia-a-dia, mas será disponibilizado para uma contingência.”

O KC-46A que vem para substituir outras aeronaves da USAF do ramo, como o KC-10 e o KC-135, tem como custo de programa  US $ 179 bilhões. Algumas unidades já foram entrgeues a esquadrões norte-americanos e uma unidade destinada ao Japão já está sendo construída, Além disso já foi aprovada a venda da aeronave para a Força Aérea de Israel.