Advertisement

Colômbia aprova fusão entre Avianca e Viva Air

Avianca Viva Colômbia Viva Air fusão

O desfecho da fusão entre a Avianca e a Viva Air parece estar chegando ao final, a Colômbia aprovou a fusão entre as empresas. A informação veio através de um comunicado oficial da Aerocivil, órgão que regula a aviação no país.

A Aerocivil aprovou a fusão entre Avianca e Viva Air porém com algumas exigências a serem cumpridas pelas empresas conforme o documento oficial:

  • O órgão exige que todos os passageiros tenham seus direitos respeitados, sendo reembolsados integralmente e cumprindo com os bilhetes pendentes dos passageiros que desejarem remarcar suas viagens, respondendo a todas as solicitações durante o período sem operações da Viva Air; 
  • Devolução de slots que impliquem em uma maior concentração de voos no Aeroporto Internacional de Bogotá El Dorado. Visando não criar barreiras para competitividade no mercado tanto na alta temporada de verão como de inverno;
  • Devolução dos slots na rota Bogotá – Buenos Aires que será impactada com a fusão, afim de não sobrepor a rota, outras devoluções do tipo deverão ser realizadas;
  • Manter o conceito de low cost da Viva Air como opção para os usuários do transporte aéreo
  • Manter um limite de tarifas efetivas nas rotas onde a empresa empregada mantém 100% da operação;
  • Garantir dinamismo nas rotas de maior concentração. 

 

Avianca e Viva Air inicialmente deverão manter suas marcas separadas mas mantendo a operação na mesma holding, até que todo o processo para que a companhia low cost retome suas operações que estão suspensas desde fevereiro,

Declan Ryan que é sócio-fundador da Viva Air, agora irá integrar o Conselho Administrativo da nova holding resultante da fusão entre as empresas colombianas. A Aerocivil estará avaliando todas as condições impostas para a fusão entre as empresas esteja em conformidade.

Veja também:

Aerocivil barrou fusão por duas vezes

Desde o ano passado, já havia um acordo entre a Avianca e a Viva Air para que as duas empresas fossem integradas em um só grupo, porém o Aerocivil, órgão que regula a aviação na Colômbia impediu por duas vezes a fusão entre as empresas.

A estatal alega que mesmo que a fusão mantenha as operações e marcas separadas, as operações da Avianca e da Viva Air somam pouco mais de 94% do mercado e isso poderia prejudicar concorrência entre as empresas.

A companhia colombiana deu entrada em um processo de recuperação para em até 90 dias renegociar dívidas com seus credores. A Castlesouth, que é parte do conselho da Viva Air, disse na época que o interesse era de ser integrada à Avianca em razão das dificuldades financeiras enfrentadas.

 

Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.