A Força Aérea da Colômbia (FAC) decidiu desativar os seus caças Kfir ainda em 2022, após avaliar que o custo de manutenção é alto para manter as aeronaves em atividade.
A informação compartilhada pelo site Defensa.com aponta que a FAC está com dificuldades para encontrar peças de reposição dos caças, e atualizá-los com componentes modernos é altamente dispendioso, compensando comprar aeronaves de combate usadas.
Apesar de terém recebido uma extensa modernização recentemente, que incluiu a adição de radares AESA (tornando-se o primeiro caça da América Latina com esse tipo de sensor), os Kfir colombianos enfrentam problemas de disponibilidade, já chegando ao fim da sua vida útil.
Em 2019 a Colômbia tinha apenas 11 caças Kfir C10 operacionais, do total de 20 que estão na frota da força aérea do país. A Colômbia adquiriu os caças de fabricação israelense Kfair no final dos anos 80, usados pela Força Aérea de Israel.
O país até demonstrou interesse em adquirir de imediato caças F-16 usados pela Dinamarca atualmente, mas desistiu da compra, após avaliar a compra das aeronaves. Em contraponto, a Colômbia avalia atualmente uma proposta dos Estados Unidos de aquisição de caças F-16 Block 50 modernizados.
Com a aposentadoria antecipada dos Kfir é provável que a Colômbia adquira algumas aeronaves usadas e disponíveis no mercado, enquanto negocia e aguarda a chegada de caças totalmente novos. Ao mesmo tempo, o governo local trabalha para conseguir a aprovação da compra de novos caças, em meio aos protestos dos partidos de esquerda do país.
Sem os caças Kfir ou qualquer outro substituto, a Força Aérea da Colômbia não terá um importante braço de defesa aérea.
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