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Com dívida de R$ 180 milhões e sem autorização para voar, Itapemirim atrai atenção de investidores

Itapemirim ITA

Está completando quase 50 dias que a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA) suspendeu as suas operações, impactando mais de 100 mil passageiros durante o período sem voos.

A companhia estreante tem uma dívida aproximada de R$ 180 milhões atualmente, envolvendo taxas aeroportuárias, leasing de aviões, fornecedores, funcionários e passageiros. O passivo gerado pela ITA já supera as dívidas não trabalhistas e fiscais da parte rodoviária do Grupo Itapemirim, avaliadas em R$ 176 milhões.

Mesmo com todos esses problemas, e com o certificado operacional (COA) suspenso pela ANAC, de acordo com o jornal O Globo, um dois grupos de investidores estão interessados na ITA Transportes Aéreos.

De acordo com as informações apuradas pelo jornal, dois fundos de private equity estrangeiros estão com conversas avançadas com Sidnei Piva de Jesus, dono da empresa, para o repasse da aérea mediante um pagamento à Itapemirim e dívidas da ITA.

Apesar do interesse, o fundo de investidores deseja expulsar Sidnei Piva de Jesus da administração da empresa, e fazer uma companhia aérea totalmente independente administrativamente do Grupo Itapemirim.

Nas últimas semanas a Itapemirim enviou duas aeronaves para os EUA, dizendo ser para manutenção dos aviões, que foram trasladados para os EUA pela própria empresa de leasing. Ao mesmo tempo, a justiça obrigou a ITA a pagar R$ 1 milhão em salários atrasados dos tripulantes da aérea.

 

 

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